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sábado, 17 de agosto de 2024

Vespeiros das emnendas acirra os ânimos entre governo Lula, Congresso e judiciário




Foto: Agência Senado

Mais do que cargos e outras benesses oficiais, as emendas são a chave da governabilidade no terceiro mandato de Lula — e, no outro lado da moeda, também representam o maior risco à articulação política de sua administração.


A lógica é simples. Deputados e senadores topam aprovar projetos de interesse do Palácio do Planalto e engavetar medidas capazes de constrangê-­lo se as emendas parlamentares são pagas. Os líderes do Congresso seguem a mesma linha porque só mantêm influência sobre os liderados quando as verbas são desembolsadas.

No Orçamento deste ano, as emendas de todos os tipos totalizam 50 bilhões de reais. Ciente de como a banda toca, o governo liberou cerca de 30 bilhões de reais até o início de julho, considerando restos a pagar de anos anteriores. Numa única semana, destravou 9 bilhões de reais.

A parceria entre as partes parecia pacificada e revigorada até a desconfiança voltar, nos últimos dias, à mesa de negociação. Saiba mais na reportagem de #VEJA no link dos stories.

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