“Acho que sim, vai passar por pressão, como eu passei. O importante é a gente entender que a institucionalidade está melhorando. Precisamos tirar o Banco Central desta polarização”, disse.
Questionado pelo âncora Márcio Gomes sobre se esta pressão seria menor pelo fato de Galípolo ter sido número 2 do Ministério da Fazenda, Campos Neto relembrou que o mandato do presidente do BC tem quatro anos — e caso o nome de Galípolo seja aprovado pelo Senado, o período de quatro anos poderia contemplar o atual Executivo ou um novo governo.
“Sim [pode haver tom mais colaborativo com a gestão atual], mas ele vai atravessar outro mandato, que pode ser do mesmo governo ou não. É importante entender que isso faz parte da história do BC daqui para frente: em alguns casos conviver com um Executivo que não foi o que indicou”, disse.
Campos Neto ainda voltou a dizer que “espera que o seu sucessor não seja julgado pela camisa ou pelos jantares, nem pelo evento que participou, mas pelas decisões técnicas que tomou”.
A fala ocorreu durante o CNN Talks: Caminhos para o Crescimento, que aconteceu em São Paulo. A indicação de Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC, à presidência da autarquia foi oficializa na quarta-feira (28).
CNN
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