A iniciativa inclui acesso ao conhecimento, assistência técnica rural e apoio ao empreendedorismo
Neste semestre, a AES Brasil, por meio do Programa AES Brasil Gera+, está promovendo mais um ciclo do projeto com foco na inclusão socioprodutiva de mulheres que vivem em áreas vizinhas do Complexo Eólico Cajuína nos municípios de Lajes, Bodó e Cerro Corá, no Rio Grande do Norte. O projeto, localizado no território de Sertão Central Cabugi (RN), oferece assistência técnica rural, oficinas e cursos formativos para o fortalecimento da agricultura familiar e geração de renda.
Atualmente, cerca de 70 mulheres que vivem em nove comunidades rurais na região participam do projeto. A iniciativa contempla a capacitação dessas mulheres para aprimoramento das técnicas agropecuárias e de agricultura e acompanhamento técnico para melhoria da produção. Durante as formações são trabalhados temas como, sistemas agroflorestais, produção de hortaliças, manejo de aves, ovinos e caprinos, educação financeira, empreendedorismo, comercialização de produtos.
As atividades também incluem aulas práticas, com apresentação de técnicas e tecnologias sociais que podem ser implementadas pelo grupo em suas propriedades. A ideia é refletir sobre a construção de uma agricultura sustentável, destacando como o manejo e aproveitamento de oportunidades da agrobiodiversidade são essenciais para estruturar as cadeias produtivas locais e promover a convivência com o Semiárido. Durante a execução do projeto, elas são incentivadas a potencializar a produção para consumo e venda de excedentes.
“O projeto vai além do acesso ao conhecimento as mulheres desenvolvem autonomia e independência. Nesse segundo ciclo do projeto, temos a oportunidade de ampliar os impactos gerado na comunidade e a transformação na vida das mulheres”, comenta Andrea Santoro, gerente de ESG da AES Brasil.
As ações são executadas pela Adel - Associação para o Desenvolvimento Econômico, organização parceira na execução do projeto.
Impactos gerados
No ano de 2023 cerca de 80 mulheres participaram do projeto. As participantes do programa compartilharam experiências e conhecimentos adquiridos durante o primeiro ciclo da iniciativa. Maria da Conceição, 40, que mora na comunidade Barreiras de Cima, em Lajes (RN), destaca sua participação e os conhecimentos partilhados nas formações. “O curso foi um ótimo aprendizado. Tiramos dúvidas e aprendemos a fazer fertilizantes para adubar as plantas”, comenta. Maria da Conceição reforça que apesar de não ter uma plantação própria, as técnicas aprendidas no programa trouxeram oportunidades para cultivos mais eficientes. “A gente planta só no roçado, mas saber que podemos plantar separadamente ou alternado, já é um grande ganho em questão de aprendizagem porque a gente sempre plantou misturado e tínhamos muita perda. Levarei para toda a vida o aprendizado com as amigas do curso, as vizinhas, companheiras”, celebra.
Já Dona Maria das Graças Silva, conhecida como Gracinha, 33, também moradora da comunidade Barreiras e participante deste novo ciclo, partilha o sonho de implementar em suas terras, herdadas de sua mãe, as técnicas aprendidas no curso. “Minha mãe cuidava de tudo por aqui. As formações foram excelentes para aprender a lidar com as plantas, com as abelhas, com os bichos também”, finaliza.
Para Francimare Pereira André, 55, da comunidade de Juazeiro e Jucineide Fernandes Cavalcante, 28, de Caraúbas, a iniciativa promove desenvolvimento pessoal e independência. "É uma oportunidade que faz com que as mulheres abram os olhos para novos horizontes e vejam que é possível vencer”, comenta Francimare. “Obtemos mais conhecimentos e a podemos colocar em prática como melhorar nossa criação de animais e cuidar melhor do nosso quintal. Nós mulheres devemos ser empoderadas e independentes para nossa valorização pessoal".
Incentivo ao empreendedorismo
Para incrementar os empreendimentos rurais, as mulheres que participaram da primeira etapa do projeto, tiveram a oportunidade de ter acesso ao microcrédito. A estratégia foi implementada em parceria com o Fundo Dona de Mim, uma iniciativa do Grupo Mulheres do Brasil que tem como propósito impulsionar o negócio de Microempreendedoras Individuais (MEI) e Empreendedoras de Comunidades, juntamente com a Associação Banco Pérola, que operacionaliza crédito para apoio ao empreendedor.
Os projetos apoiados neste território são exclusivos da agricultura, ou seja, iniciativas de mulheres ligadas ao aprimoramento de cadeias produtivas locais (avicultura, hortaliças e ovinocaprinocultura). As mulheres que acessaram o microcrédito estão recebendo acompanhamento e orientação para implementação dos recursos de forma eficiente.
Sobre a AES Brasil
Acelerando o futuro da energia há quase 25 anos, a AES Brasil é uma empresa geradora a partir de fontes renováveis. A Companhia oferece soluções inovadoras e customizadas dentro das necessidades dos clientes, apoiando-os como um importante parceiro em sua busca pela transição energética.
Hoje, a AES Brasil conta com um portfólio de ativos 100% renováveis, com capacidade instalada total de 5,2 GW, sendo 2,7 GW hídrico, 2,2 GW eólico e 0,3 GW solar.
Em seu pipeline, a companhia possui um elevado potencial de crescimento nos segmentos eólico e solar, com projetos em diferentes fases de evolução que poderão adicionar até 4,0 GW de capacidade instalada ao seu portfólio.
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