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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Preço do café aumenta em 17,85% e puxa alta da cesta básica em Natal, aponta Procon


  Foto: José Aldenir/Agora RN

O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Natal realizou uma pesquisa de preços da cesta básica na capital e identificou aumentos de 2,95% no mês de janeiro. No mês anterior, o preço médio era de R$ 428,62, o que representa um acréscimo de R$ 13,01 para o consumidor. O item que mais teve aumento de preço foi o café moído, com variação média de 17,85%.

Entre janeiro de 2024 a janeiro de 2025, o aumento na cesta básica na capital foi de 6,63%. Isso representa um acréscimo de R$ 31,52 para o consumidor, já que, em janeiro do ano passado, o preço médio era de R$ 416,11 e agora é de R$ 441,63.

O estudo, realizado pelo Núcleo de Pesquisa do Procon Natal, constatou aumentos em três das quatro categorias de produtos pesquisadas. As categorias de mercearia, açougue e hortifrúti apresentaram aumentos de 2,34%; 3,43% e 3,45%, respectivamente. Já na categoria de higiene/limpeza houve uma redução mínima de (-0,62%). Entre os 40 itens que compõem a cesta básica, 25 registraram aumento de preço em comparação ao mês anterior, o que equivale a 62,5% dos produtos.

Na categoria Mercearia, os produtos que mais contribuíram para o aumento foram: feijão-carioca (kg), com alta de 1,99% e preço médio de R$ 7,60; café torrado 250 g, com variação de 17,85% e preço médio de R$ 14,29; e óleo de soja 900 ml, com aumento de 0,82%, atingindo R$ 7,79.

Contribuíram também produtos na categoria de Açougue: carne de primeira média de R$ 52,32/kg, pescado file de merluza (R$ 42,70/kg), queijo coalho (R$ 48,79/kg) e caixa de ovos com 30 unidades (R$ 17,73). Já na de hortifruti, só produtos que se destacaram foram: o tomate(kg) com variação de 16,75%, a cebola(kg) 24,83% e a banana(kg) 7,13%.

A pesquisa comparou os preços da cesta básica em diferentes segmentos comerciais, visando orientar os consumidores. O preço médio mais alto foi encontrado nos hipermercados R$ 474,90, enquanto nos supermercados de bairro o valor médio foi de R$ 439,07, uma variação de 8,16%. Já nos atacarejos, o preço médio foi de R$ 414,59. A diferença entre o valor mais caro nos hipermercados e o mais barato nos atacarejos foi de 14,55%, representando uma economia de R$ 60,31 para o consumidor.

Entre as regiões, a mais cara foi a Leste, com preço médio de R$ 542,63, seguida pela região Norte, com R$ 444,17. Já a região com os melhores preços em média foram a Sul com R$ 443,80 e a Oeste com o menor preço encontrado de R$ 433,97.

Agora RN 

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