fonte: Gazeta do Oeste
O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Estado do Rio Grande do Norte (SINDSAÚDE) denuncia que na noite da quinta-feira passada, 6, o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) esteve superlotado e muitos pacientes ficaram nos corredores. Ainda de acordo com a denúncia, um senhor que precisou da doação de sangue, teve que receber a transfusão em colchão no chão do hospital porque não havia macas nem leitos disponíveis.
O coordenador regional do Sindsaúde, João Morais, lembra que superlotação é comum na unidade e que se a obra de reforma e ampliação fosse concluída, poderia melhorar a situação no hospital. Haveria mais leitos para os pacientes e provavelmente situações como essas seriam evitadas.
De acordo com o sindicato, na noite de quinta-feira, o setor de regulação do hospital havia entrado em contato com as cidades vizinhas para não enviar mais pacientes para o Tarcísio Maia por causa da situação em que se encontrava a unidade, com superlotação. “Ontem [quinta-feira] foi preciso o pessoal da regulação ligar para as outras cidades para não mandar porque os paciente estavam nos corredores e estava faltando maca, leitos e pontos de oxigênio para os pacientes infartados”, declara.
No entanto, a assessoria do HRTM nega que isso tenha acontecido e afirma que antes de enviar pacientes, as unidades de outras cidades ligam para o setor de regulação e este verifica a possibilidade de receber o paciente ou encaminhá-lo para outro hospital. A assessoria informa ainda que, uma vez sendo enviado para o Tarcísio Maia, o paciente é recebido, mesmo que o setor de regulação tenha estabele-cido sua ida para outro local.
A assessoria também afirma que infelizmente o problema de superlotação é comum e admite que não havia macas suficientes na quinta-feira à noite.
Sobre a reforma, a assessoria diz que um engenheiro esteve avaliando, mas ainda não há datas para a ampliação ser retomada.
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