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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Brasil cai cinco posições em ranking de competitividade

Para analista, ranking mostra o Brasil pouco comprometido com o investimento em setores como infraestrutura, educação e inovação

São Paulo – Pelo terceiro ano consecutivo, o Brasil perdeu espaço no cenário competitivo internacional. Divulgado ontem pelo International Institute for Management Development (IMD), o Índice de Competitividade Mundial 2013 (World Competitiveness Yearbook - WCY) aponta que o país caiu cinco posições em relação a 2012, ocupando o 51º lugar no ranking geral, composto por 60 países.
Considerado o mais renomado e abrangente guia sobre competitividade do mercado mundial, o World Competitiveness Yearbook, publicado anualmente desde 1989, avalia as condições de competitividade de 60 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e uma ampla pesquisa de opinião realizada junto a executivos. No Brasil, a pesquisa e a coleta de dados são coordenadas e conduzidas pela Fundação Dom Cabral.

O ranking avalia o desempenho do país em quatro categorias: performance econômica, eficiência do governo, eficiência dos negócios e Infraestrutura. Os dados divulgados este ano mostram que a performance econômica brasileira piorou em termos de investimentos internacionais. Também não houve melhoria no emprego, área em que o desempenho nacional ficou estável na comparação com 2012. Nas demais categorias houve avanços.

Para Carlos Arruda, professor da Fundação Dom Cabral e responsável pela coleta e análise dos dados da pesquisa relacionados ao Brasil, o País esta pagando um preço alto pelo não-crescimento.

“A recuperação do crescimento da economia e da competitividade brasileira vai exigir um compromisso definitivo com a melhoria das condições produtivas, redução dos custos e o melhor desempenho da infraestrutura, além de uma diminuição significativa da carga tributária e uma melhor qualidade nos gastos públicos. O relatório deste ano nos mostra um Brasil pouco comprometido com o investimento em setores críticos como infraestrutura, educação e inovação, bem como com a melhoria da produtividade e da eficiência”, aponta o especialista.

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