MPF apura denúncias em 14 cidades
Até o fim de abril deste ano, a CEF analisava 74 empreendimentos em construção. Desde que foi criada, em março deste ano, a Central Telefônica da Caixa para o Programa já recebeu 7.907 reclamações
No Rio Grande do Norte, 20 procedimentos investigatórios tramitam no Ministério Público Federal (MPF/RN), que apura desde a irregularidade na construção dos imóveis às denúncias de favorecimento político no cadastro dos beneficiados.
As irregularidades analisadas pelo MPF/RN incluem, ainda, relatos de más condições de imóveis entregues pelo Programa Minha Casa, Minha Vida em Mossoró, além da ineficiência da Caixa Econômica Federal (CEF), financiadora do Programa, em resolver o problema em tempo hábil.
Até agora, quatorze cidades tem empreendimentos investigados pelo Minsitério Público Federal no Estado, são elas: Pedra Preta, Lagoa de Pedras, Parnamirim, Mossoró, Upanema, Rafael Fernandes, Marcelino Vieira, São Rafael, Santana do Matos, Angicos, Extremoz, Caicó, Currais Novos e Arês.
Além dos processos que tramitam na MPF/RN, cujo primeiro tramita desde 2010, a assessoria de imprensa da Controladoria Geral da União (CGU), confirma que estão em desenvolvimento dois trabalhos sobre o Programa envolvendo cidades potiguares. Um deles discorre sobre uma ‘Avaliação da Execução de Programa de Governo’ e outro é uma ‘Auditoria Especial’. Entretanto, conforme exposto pela assessoria do órgão, “ambos procedimentos ainda estão em andamento e, portanto, não podem ser divulgados. Não é possível apontar falhas e suas decorrentes responsabilizações”.
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Procurador Kleber Araújo explica investigações em curso no MPF
Com as mesmas ressalvas, o procurador da República que coordena o Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal no RN, Kleber Martins de Araújo, confirma as investigações. “Estamos atentos e atuantes para evitar o desperdício e a má aplicação da verba pública federal. Vale destacar, entretanto, que alguns dos procedimentos estão em fase inicial e ainda carecem de investigações, não havendo elementos suficientes para afirmar que há irregularidades em todos os casos investigados. Temos um longo trabalho pela frente”, afirmou o procurador do MPF Kleber Araújo.
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