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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Governo Carlos Eduardo oferece 0% de reajuste aos servidores da saúde

Governo Carlos Eduardo oferece 0% de reajuste aos servidores da saúde




Após audiência, assembleia dos servidores da saúde de Natal aprovou um dia de paralisação e passeata, no dia 1º de outubro. Em audiência na manhã desta segunda-feira, 16, com os sindicatos da saúde do município – Sindsaúde-RN, Sinsenat e Sindas – o prefeito Carlos Eduardo respondeu aos pontos da pauta de reivindicações dos servidores e afirmou que “não é possível” cumprir a data-base deste ano, que ocorreu em março. O prefeito e os (as) secretários(as) de Saúde, Planejamento e Administração alegaram uma crise orçamentária, que não permitiria o reajuste nesse ano. 

“O prefeito nos pediu paciência e parcimônia. Mas é só o que nós estamos tendo. Desde abril, quando entregamos a nossa pauta. Não aguentamos mais um ano sem reajuste. A paciência acabou”, afirmou Célia Dantas, diretora do Sindsaúde-RN. Os servidores da saúde do município estão há dois anos sem reajuste. O Sindsaúde reivindica a reposição da inflação do período – calculada em 15% - mais um aumento real, totalizando 27,08%. Na reunião, a falta de prioridade para a saúde foi questionada pelos sindicatos. “O prefeito falou muito nas prioridades da cidade, no que a copa vai deixar para Natal, mas os servidores e os usuários também fazem parte da cidade. A prioridade não deve ser túneis e estádios, mas hospitais e escolas”, afirma Simone Dutra, que participou da reunião. Nesta terça-feira, representantes da prefeitura estarão na Câmara, para apresentar aos vereadores o pedido de empréstimo de R$ 104 milhões, para as obras da Copa.

Assembleia aprova paralisação de advertência
Na assembleia, às 14h, o clima era de revolta com o governo e de continuidade da luta. Todos usavam a camisa e os adesivos da campanha salarial. A necessidade de uma greve foi apontada por muitos oradores, e, ao final, se aprovou a realização de um dia municipal de luta, com paralisação das unidades de saúde e uma passeata até a prefeitura, no dia 1º de outubro.

“Até lá, vamos percorrer as unidades, realizando reuniões com os servidores, mobilizando para que todos parem no dia 1º. Só assim conseguiremos pressionar o governo e arrancar o nosso direito”, afirma Célia Dantas. “Vamos usar também outdoors para que a população saiba o descaso com a saúde pública”, afirma. Auxílio-doença
Na reunião com a prefeitura, o governo também deu resposta sobre os demais pontos da pauta. Além da isonomia dos auxiliares com os técnicos, que já foi solucionada através de lei aprovada na Câmara, o único ponto atendido pela prefeitura diz respeito ao auxílio-doença. O prefeito se comprometeu a enviar um Projeto de Lei para a Câmara em 15 dias, para que os servidores que adoeçam não percam as gratificações e vantagens. “Citamos casos absurdos, de servidores que doentes e recebem R$ 280 no contracheque. Há casos de servidores que voltam antes do tratamento acabar, porque precisam do salário”, afirma Célia.

A prefeitura também se comprometeu a depositar o valor das férias não pagas deste ano, de janeiro a abril, até dezembro. E a formar uma comissão, com 90 dias, para discutir correções na aposentadoria. A prefeitura irá entregar um documento oficial aos sindicatos na segunda-feira, com a resposta oficial à pauta. O Sindsaúde irá divulgar este documento no site. 

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