O ministro da Saúde, Arthur Chioro, foi exonerado do cargo para tomar posse como professor na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A saída, a pedido, foi publicada na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União. Chioro, contudo, deve ser renomeado ministro ainda nesta sexta, segundo a assessoria da pasta. O procedimento faz parte de um trâmite burocrático: Chioro não poderia assumir o cargo de professor, para o qual foi aprovado em concurso, se já ocupasse um cargo público. Mas o contrário é possível - ele primeiro assume como professor em uma cadeira do curso de medicina e depois retoma o posto de ministro.
Segundo a assessoria de imprensa do ministério, Chioro havia sido aprovado no concurso para professor antes de ser chamado para assumir o ministério e integrar o time da presidente Dilma Rousseff.
Durante o afastamento de Chioro, assume Mozart Sales, secretário de Educação e Gestão da Saúde, que exercerá a função interinamente. A retomada do cargo deve ser publicada nesta sexta em uma edição extra do Diário Oficial.
Empresa para a esposa – Antes de assumir o ministério, Chioro era secretário de Saúde em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e possuía uma empresa que prestava consultoria na área em hospitais. Ao ser cotado como ministro, o acúmulo de cargo como chefe da consultoria e secretário municipal veio a tona e Chioro transferiu para a mulher, Roseli Regis dos Reis, a cota majoritária que possuía na empresa Consaúde Consultoria, Auditoria e Planejamento LTDA, da qual era sócio-diretor desde 1997. Chioro afirmou que sua mulher ficou com 99% das cotas da empresa – desde 2012, ela era minoritária no negócio, segundo informações da Junta Comercial do Estado de São Paulo.
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