Gritando palavras de ordem como "Não vai ter Copa", grupo tomou a Avenida Ipiranga, em frente à Praça da República
O segundo protesto contra a Copa do Mundo do ano, em São Paulo começou por volta das 17h45. Gritando palavras de ordem como "Não vai ter Copa", o grupo tomou a Avenida Ipiranga, em frente à Praça da República. Uma hora depois do início do protesto, o tumulto começou. Policiais que se mantinham às margens das ruas e nas calçadas passaram a isolar grupos de manifestantes no meio da via, na rua Xavier de Toledo, no sentido do teatro Municipal.
Os policiais estavam munidos de cassetes, escudos e bombas de efeito moral, enquanto os manifestantes usaram sacos de lixo, cones e pedaços de pau. Latas de lixo e vidraças dos prédios da região foram quebrados.
Pelo menos 50 pessoas foram algemadas e repórteres que se identificavam como sendo da imprensa foram obrigados a sentar na calçada. Pelo menos três fotógrafos e dois repórteres foram detidos para averiguação.
A PM (Polícia Militar) deslocou mil policiais para acompanhar a manifestação contra a Copa do Mundo neste sábado, 22. Um helicóptero da corporação acompanhou toda a concentração na Praça da República.
Segundo a PM, cerca de mil pessoas foram às ruas. Além dos black blocs, que formam a linha de frente do protesto, movimentos sociais, como o Fórum de Saúde, e partidos políticos, como o PSOL, também se encontram na manifestação.
"Vamos respeitar todos, não importa sua bandeira. Estamos aqui por uma causa, que é muito maior", disse um dos líderes do movimento.
"Vamos fazer um protesto sem violência. A violência vem sempre da PM", disse o homem, cujas palavras eram repetidas pelos demais, para que todos ouvissem. O homem não se identificou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário