O caso mostra a fragilidade no controle e a dificuldade em aplicar critérios ao Bolsa-Família. O que parece caso de filmes nada mais é do que um caso verídico e vergonhoso que aconteceu no município de Antônio João (MS), em que um coordenador do programa social naquela localidade, Eurico Siqueira da Rosa, usou de má-fé para fraudar o cadastro para recebimento do benefício, e além do cadastro de seu gato no programa, ainda cadastrou mais dois filhos fictícios. O benefício foi recebido por Eurico em nome do gato e dos dois filhos fantasmas por 7 meses e só foi descoberto porque um agente de saúde foi a casa de Billy da Silva, nome do gato cadastrado para o benefício, e chegando na casa do beneficiário o agente de saúde descobriu que se tratava de um gato e não de uma criança, a esposa de Eurico relatou desconhecer a fraude aplicada pelo marido. Os benefícios foram cortados e Eurico, então coordenador do Bolsa-Família, foi demitido do cargo. Esse caso absurdo que data de 2008, chama muito a atenção para as brechas do programa e é apenas mais um caso, diversas investigações já foram abertas por irregularidades e fraudes no programa, o fato é que o assistencialismo sem critérios propicia consequências como esta, e quem paga a conta é o povo.
Revolta Brasil e Estadão
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