fonte: jh
O curral público de Natal voltou a ser alvo de denúncias, pouco mais de um mês após ter passado por mudanças significativas em sua estrutura depois que o vereador e secretário da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais da Câmara Municipal, Sandro Pimentel (PSOL), denunciou o descaso e maus-tratos aos animais lá recolhidos pela Prefeitura da Capital. Desta vez, a alimentação inadequada, feita com mato seco e podas de grama, e as constantes mortes ocorridas no órgão chamaram a atenção do legislador, que visitou o local nesta quarta (26) e quinta-feira (27).
“O que eu encontrei, e vocês podem constatar, é um cenário de completo descaso e abandono, com os animais magros e de ossos aparentes comendo mato seco e tendo que dividir um espaço pequeno de sombra, sem nenhum tipo de separação por gênero ou idade. Isso gera problemas como agressões físicas entre eles e principalmente contra os menores e também violência sexual, como ontem, quando flagramos um cavalo tentando manter relações com um filhote. É uma situação revoltante”, desabafou.
Sandro disse que outro problema grave é o fato dos animais recolhidos, sejam por abandono ou apreensão nas ruas da cidade, não receberem nenhum tipo de atenção médica, como vermifugação, vacinação ou castração, já que quase nunca se sabe a origem do bicho. Para ele, nem mesmo a chegada de um veterinário ao órgão, há cerca de dez dias, irá modificar alguma coisa, já que ele não cumpriria o expediente inteiro, que é de 30 horas por semana.
“Sempre que venho aqui, encontro um cenário cruel, revoltante e de abandono. Temos animais morrendo aqui diariamente, com três jumentos mortos de ontem para cá. Ontem mesmo, quando cheguei, um estava agonizando e acabou morrendo na minha presença e o pior, os funcionários não têm como evitar isso, porque trabalham também no limite de tudo, sem condições e fazendo o melhor que podem por amor e compaixão aos bichos que estão recolhidos”, afirmou.
Hoje, quando a reportagem de O JORNAL DE HOJE chegou ao curral municipal, os animais estavam sendo alimentados com mato seco e restos de grama no espaço destinado à alimentação e que possui chão de terra batida, que deveria ser substituído por piso de cimento. Em uma pequena baia, os mais debilitados se revezavam para comer ração, antes de se juntarem aos demais. Depois, passavam o tempo entre uma pequena área coberta e o terreno, onde existe um bebedouro que, quando cheio, derrama água e favorece a formação de lama, o que deixa o ambiente ainda mais sujo.
“Há o projeto para uma reforma que já deveria ter sido feita, mas sempre é adiada por falta de verbas ou, como me disseram recentemente, porque sempre chove nos dias marcados para começar as obras. Há menos de 15 dias, enviaram um veterinário para cá, mas ele passou 20 anos sem atuar na sua profissão e também não cumpre o expediente como se deve. Não sei como ficará, mas sou pago pelo povo para fiscalizar os trabalhos da Prefeitura e é o que estou fazendo”, disse Sandro Pimentel.
Obras devem começar ainda hoje
As obras de melhorias do curral municipal devem começar ainda hoje, segundo o chefe da Fiscalização e Apreensão de Animais da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), Carlos Falcão. Ele disse que entre as melhorias previstas, estão a construção de baias para dividi-los por gênero e idade, melhorar o local destinado à alimentação e água e aumentar a área coberta, onde eles se abrigam da chuva e do sol. Tudo deve ser concluído em até 45 dias.
“São reparos importantes para a melhoria da qualidade de vida desses animais, que chegam aqui muito debilitados, vítimas de maus-tratos e atos de violência e necessitam de atenção e cuidados. Infelizmente, o nosso espaço é limitado, não dá para fazer tudo o que precisa, mas vamos melhorar a situação. E com relação às mortes, é comum pela própria situação em que eles estão quando são trazidos para cá”, explicou Falcão, que disse também que o veterinário que assumirá o curral passará por capacitação porque não atuava na área já há algum tempo.
“O que eu encontrei, e vocês podem constatar, é um cenário de completo descaso e abandono, com os animais magros e de ossos aparentes comendo mato seco e tendo que dividir um espaço pequeno de sombra, sem nenhum tipo de separação por gênero ou idade. Isso gera problemas como agressões físicas entre eles e principalmente contra os menores e também violência sexual, como ontem, quando flagramos um cavalo tentando manter relações com um filhote. É uma situação revoltante”, desabafou.
Sandro disse que outro problema grave é o fato dos animais recolhidos, sejam por abandono ou apreensão nas ruas da cidade, não receberem nenhum tipo de atenção médica, como vermifugação, vacinação ou castração, já que quase nunca se sabe a origem do bicho. Para ele, nem mesmo a chegada de um veterinário ao órgão, há cerca de dez dias, irá modificar alguma coisa, já que ele não cumpriria o expediente inteiro, que é de 30 horas por semana.
“Sempre que venho aqui, encontro um cenário cruel, revoltante e de abandono. Temos animais morrendo aqui diariamente, com três jumentos mortos de ontem para cá. Ontem mesmo, quando cheguei, um estava agonizando e acabou morrendo na minha presença e o pior, os funcionários não têm como evitar isso, porque trabalham também no limite de tudo, sem condições e fazendo o melhor que podem por amor e compaixão aos bichos que estão recolhidos”, afirmou.
Hoje, quando a reportagem de O JORNAL DE HOJE chegou ao curral municipal, os animais estavam sendo alimentados com mato seco e restos de grama no espaço destinado à alimentação e que possui chão de terra batida, que deveria ser substituído por piso de cimento. Em uma pequena baia, os mais debilitados se revezavam para comer ração, antes de se juntarem aos demais. Depois, passavam o tempo entre uma pequena área coberta e o terreno, onde existe um bebedouro que, quando cheio, derrama água e favorece a formação de lama, o que deixa o ambiente ainda mais sujo.
“Há o projeto para uma reforma que já deveria ter sido feita, mas sempre é adiada por falta de verbas ou, como me disseram recentemente, porque sempre chove nos dias marcados para começar as obras. Há menos de 15 dias, enviaram um veterinário para cá, mas ele passou 20 anos sem atuar na sua profissão e também não cumpre o expediente como se deve. Não sei como ficará, mas sou pago pelo povo para fiscalizar os trabalhos da Prefeitura e é o que estou fazendo”, disse Sandro Pimentel.
Obras devem começar ainda hoje
As obras de melhorias do curral municipal devem começar ainda hoje, segundo o chefe da Fiscalização e Apreensão de Animais da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Semsur), Carlos Falcão. Ele disse que entre as melhorias previstas, estão a construção de baias para dividi-los por gênero e idade, melhorar o local destinado à alimentação e água e aumentar a área coberta, onde eles se abrigam da chuva e do sol. Tudo deve ser concluído em até 45 dias.
“São reparos importantes para a melhoria da qualidade de vida desses animais, que chegam aqui muito debilitados, vítimas de maus-tratos e atos de violência e necessitam de atenção e cuidados. Infelizmente, o nosso espaço é limitado, não dá para fazer tudo o que precisa, mas vamos melhorar a situação. E com relação às mortes, é comum pela própria situação em que eles estão quando são trazidos para cá”, explicou Falcão, que disse também que o veterinário que assumirá o curral passará por capacitação porque não atuava na área já há algum tempo.
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