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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Insumos retidos começam a ser liberados


Visita técnica da Sesap ao terminal foi feita nesta terça-feira (2) e viabilizou a liberação de parte dos materiais hospitalares retidos

fonte: tribuna do norte

Fios de nylon para sutura adquiridos pela Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap) e que estavam retidos desde o dia 24 de novembro no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional Aluizio Alves, em São Gonçalo do Amarante, foram liberados e,  ontem, já se encontravam disponíveis à equipe médica do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG). A liberação dos insumos hospitalares ocorreu após uma visita técnica da Sesap ao Aeroporto, na tarde da última terça-feira (2).
Realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Saúde, a interdição do Terminal de Cargas do Aeroporto de São Gonçalo foi motivada pelas condições inadequadas de armazenagem das cargas sujeitas à vigilância sanitária, principalmente aqueles produtos mais sensíveis às variações de temperatura, como medicamentos. Muitos hospitais foram afetados pela medida. Na Liga Contra o Câncer, aproximadamente 50 pacientes tiveram seus tratamentos interrompidos ou deixaram de fazer exames porque ficaram durante uma semana sem importantes medicamentos, que só foram liberados na última segunda-feira, dia 1º, graças a negociação com hospitais especializados.

Ainda há material hospitalar “preso” no aeroporto, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária não informou o volume, nem sua destinação. Procurada ontem pela TRIBUNA DO NORTE, limitou-se a dizer, por meio de sua assessoria de imprensa, que “o consórcio que administra o aeroporto, a Inframérica, já equacionou o problema e aguarda a liberação nos próximos dias”. 

A Inframérica foi um pouco mais minuciosa e comunicou que muitos dos itens que motivaram a interdição já estão em fase de regularização, como a vedação e higienização de câmaras frias e contêineres. Resta ainda a liberação da Autorização de Funcionamento Especial (AFE) pela Anvisa, que aguarda o credenciamento do profissional técnico junto a vigilância sanitária municipal. 

Enquanto isso, a Sesap estará recorrendo a outros meios, como o transporte de carga via terrestre e a recepção de medicamentos pelo Terminal do Aeroporto da Paraíba, visando garantir que insumos e medicamentos possam chegar às unidades hospitalares públicas.

Além dos fios de nylon para sutura que foram liberados anteontem, o Walfredo Gurgel também recebeu insumos e medicamentos oriundos de um processo de compra efetuado pelo próprio hospital, segundo informou a Sesap. Entre os itens que começaram a preencher as prateleiras da farmácia do HMWG, estão fios para procedimentos cirúrgicos, dobutamina, fentanila, hemostático absorvível, máscaras, gazes e analgésicos. A aquisição ainda é considerada modesta pela direção do hospital, mas já garante o atendimento pelos próximos dias. 

O problema, porém, deve ser minimizado com o repasse de R$ 2,85 milhões da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) para  pagar os fornecedores de medicamentos e insumos. A Sesap recebeu os recursos na tarde de ontem (3).



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