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domingo, 31 de janeiro de 2016

Chuva cai acima da média em janeiro em boa parte do Brasil


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Fonte: De Olho no tempo 

Chuva cai acima da média em janeiro em boa parte do BrasilO mês de janeiro termina com anomalias positivas de precipitação em vários estados brasileiros, principalmente, devido à atuação de um evento de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que espalhou muita chuva por mais de uma semana consecutiva.
Na primeira quinzena do mês, municípios de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo receberam muita água, mesmo a ZCAS ainda não estando configurada completamente. Mais de 200 municípios nos três estados registraram estragos com alagamentos, enchentes e deslizamentos de terra.
A partir do dia 12 de janeiro, com a área de convergência de umidade estabelecida, a chuva voltou a cair em grande quantidade entre os estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro, onde, novamente, municípios foram castigados pelo montante de chuva.
Com o deslocamento da ZCAS para norte, a precipitação voltou a cair em áreas castigadas pela estiagem no norte mineiro e na Bahia.
Além da atuação da ZCAS, o Vórtice Ciclônico em Altos Níveis (VCAN) espalhou muita instabilidade sobre a maior parte da Região Nordeste, onde temporais com ventos fortes e granizo ocorreram em municípios, inclusive do sertão.
O volume elevado de chuva reverteu completamente o cenário de estiagem e rios antes totalmente secos voltaram a acumular água, onde transbordamentos mais uma vez provocaram estragos em municípios da Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.
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O monitoramento feito pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe) e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), através de estações meteorológicas de superfície, mostrou que os maiores volumes de precipitação acumulados ao longo de todo o mês foram observados em áreas do centro, noroeste, oeste e sudoeste da Bahia, boa parte de Goiás, sul do Maranhão, centro, leste, noroeste, norte e sudoeste de Minas Gerais, leste e nordeste de Mato Grosso, leste, sudeste e sul do Pará, centro e sul do Piauí, centro e oeste do Rio de Janeiro e no centro, nordeste e norte de São Paulo.
Os maiores volumes de precipitação acumulados no mês por estações automáticas do Inmet chegaram a:
757,9 milímetros em Santa Rita de Cássia, BA
668,8 mm em Santana do Araguaia, PA
633,6 mm em Teresópolis, RJ
608,0 mm em Querência, MT
590,8 mm em Montalvânia, MG
588,0 mm em Pedro Afonso, TO
573,4 mm em Niquelândia, GO
479,8 mm em Votuporanga, SP
433,4 mm em Canto do Buriti, PI
408,8 mm em Miranda, MS
325,8 mm em Joaquim Távora, PR
Com relação às temperaturas, tanto as mínimas quanto as máximas estiveram próximas da média climatológica (1961-1990) em todo o país.
As temperaturas mínimas permaneceram até 3°C acima da média entre as Regiões Centro-Oeste, Norte e Sudeste.
Já as máximas, os maiores valores anômalos positivos, ou seja, de temperatura acima da média, foram verificados em grande parte da metade norte do Amazonas, no sul da Bahia, nordeste de Minas Gerais, noroeste e norte do Paraná, nordeste do Rio Grande do Sul e em todo o estado de Roraima.
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(Crédito das imagens: Joelmir Barbosa - Reprodução/Cptec/Inpe)
(Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia)
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