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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Governo do RS suspende larvicida Pyriproxyfen depois de estudo que associa produto à microcefalia


Crainça recém-nascida com microcefalia (Foto: AP Photo/Felipe Dana)

Fonte: época 

O governo do Rio Grande do Sul suspendeu neste sábado (13) o uso em água para consumo humano do larvicida Pyriproxyfen, utilizado para deter o desenvolvimento da larva do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus zika. O produto é fabricado pela Sumitomo Chemical, uma subsidiária japonesa da Monsanto.
A decisão foi tomada após uma hipótese levantada por pequisadores argentinos da Physicians in the Crop-Sprayed Towns que suspeitam que a substância pode potencializar a má-formação cerebral causada pelo zika vírus.
O larvicida, enviado pelo Ministério da Saúde, era utilizado em pequena escala no Rio Grande do Sul, apenas em casos específicos, quando não é possível evitar o acúmulo de água nem remover os recipientes, como chafarizes e vasos de cimento em cemitérios. No Brasil, o larvicida passou a ser utilizado em 2014 em regiões com pouco saneamento.
"Decidimos suspender o uso do produto em água para consumo humano até que se tenha uma posição do Ministério da Saúde e, por isso, reforçamos ainda mais o apelo à população para que elimine qualquer possível foco do mosquito", explicou o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis. Segundo os dados da Vigilância Ambiental, 75% dos focos estão localizados em residências ou ambientes domésticos.
O estudo afirma que a má-formação cerebral detectada em bebês de grávidas que vivem em áreas onde passou a ser utilizado o Pyriproxyfen na água potável "não é uma coincidência". A publicação lembra o caso da Colômbia, onde mais de 5 mil mulheres grávidas foram infectadas pelo vírus da zika, segundo dados divulgados neste sábado pelo Instituto Nacional de Saúde, e não há registro de microcefalia.

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