Fonte: Portal No ar
Durante a investigação foi identificado ao menos 13 detentos de vários presídios do estado como integrantes do grupo e que agiam dentro das próprias unidades prisionais. O grupo de presidiários fazia parte da rede que articulava diversas ações criminosas, dentre elas a explosão de caixas eletrônicos.
A Operação Barreiros foi concluída nesta sexta-feira (19) com a prisão de 30 suspeitos, entre homens e mulheres, além da apreensão de mais de meia tonelada de drogas. A ação policial teve o apoio da Diretoria de Polícia da Grande Natal (DPGRAN), 19 delegacias, entre especializadas, distritais e municipais, e da Polícia Militar (Rocam e Canil) e cumpriu mandados de prisão e efetivou prisões em flagrante.
Coordenada pela delegada Sheila Freitas e pelos delegados Ulisses de Souza e Cláudio Henrique Freitas, da Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc), a ação policial foi realizada ao longo de um ano e foi batizada em função da investigação ter sido iniciada na comunidade de Barreiros, distrito do município de São Gonçalo do Amarante.
De acordo com o delegado Cláudio Henrique, a quadrilha era uma das mais atuantes e responsáveis pela movimentação de uma grande quantidade de entorpecentes na Grande Natal. O bando era coordenado por três cabeças, identificados como Evan Ferreira, Machado, Johnson Varela dos Santos e Arnaldo Rodrigues Fernandes, conhecido como “Alagoas”.
“Eles eram responsáveis por receber a droga do Paraguai e distribuir entre os demais integrantes da quadrilha, que se encarregavam de fazer a destinação do material, aqui no estado e em outros estados do Nordeste, como a Paraíba”, explicou Cláudio Henrique.
Apreensão milionária
Segundo o delegado, o valor total movimentado pela quadrilha ainda não foi levantado por completo, mas estima-se que a soma relacionada apenas ao material apreendido chegue a faixa de R$ 1 milhão.
Entre os itens apreendidos durante a ação policial estão: sete carros, cinco motocicletas, armas de fogo, munições, carregadores de aparelho celular, além de um maçarico.
A Justiça também pediu o bloqueio de contas e o sequestro de bens de vários envolvidos no esquema, como imóveis de luxo e empresas que eram utilizadas como fachada para a manutenção do esquema.
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