Fonte: DW
Uma série de bombardeios aéreos – ambos atribuídos às forças russas – destruiu dois hospitais no norte da Síria nesta segunda-feira (15/02), deixando um total de ao menos 19 mortos.
Um dos dois hospitais era apoiado pela organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) na província de Idlib. Ao menos nove pessoas morreram no ataque que, segundo denuncia a ONG, foi um ato deliberado.
"Foi um ataque deliberado contra um estabelecimento de saúde", afirmou Massimiliano Rebaudengo, chefe da missão local da MSF. "A destruição priva cerca de 40 mil pessoas de tratamentos na zona de conflito."
O hospital, que tem 54 funcionários e 30 leitos e é financiado pela MSF, teria sido atingido por quatro mísseis, em dois diferentes ataques num intervalo de poucos minutos. A ONG apoia cerca de 150 hospitais na Síria.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, organização que monitora a guerra civil, o ataque foi responsabilidade das forças russas.
Não é a primeira vez que um centro médico que recebe apoio da MSF é atacado na Síria. Em 5 de fevereiro, três pessoas morreram e outras seis, entre elas uma enfermeira, ficaram feridas num bombardeio contra um centro médico em Tafas, no sul da Síria e também ajudado pela ONG.
O outro ataque desta segunda-feira atingiu um hospital para crianças na cidade de Azaz, perto da fronteira com a Turquia. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, dez pessoas morreram – entre elas três crianças e uma mulher grávida – e mais de 30 ficaram feridas.
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