Após cinco anos de investigação, 43 pessoas ligadas à seita Comunidade Evangélica Jesus, a Verdade que Marca, foram indiciadas pela Polícia Federal de Varginha (MG).
O grupo agia no Sul do estado e pelas acusações da PF cometiam crimes de fraude, lavagem de dinheiro e trabalho escravo.
Em agosto do ano passado seis pessoas envolvidas no caso foram presas durante a operação batizada de “De Volta Para Canaã”. Alguns deles são citados como líderes da seita e outros teriam sido usados como laranjas, além de outras pessoas que foram beneficiadas pelo esquema.
A PF também ordenou o bloqueio de contas bancárias do grupo e dos bens avaliados em R$ 100 milhões. Entre os bens apreendidos estavam cem carros e 15 imóveis que foram confiscados, segundo informações do delegado João Carlos Girotto.
Esses bens serão usados para pagar direitos trabalhistas de fiéis que trabalhavam nas fazendas da seita sem registro em carteira e em condições de trabalho escravo.
Segundo relatos da polícia, os novos convertidos da seita que tem uma unidade em São Paulo eram levados para trabalhar nas fazendas em Minas. Para tanto, eles tinham que vender seus bens e doar tudo para a seita, passando a viver apenas daquilo que plantavam e colhiam nas fazendas. Com informações UOL
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