Fonte: DW
O Parlamento grego aprovou neste domingo (22/05) as medidas de austeridade exigidas pelos credores internacionais para a concessão de uma nova parcela do terceiro programa de resgate ao país. A negociação foi feita em 2015.
"Hoje termina um período difícil para o país e damos o primeiro passo para sair da crise, um período que também terá as suas dificuldades", afirmou o primeiro-ministro Alexis Tsipras. "Os parceiros europeus recebem a mensagem de que a Grécia respeita os seus compromissos, e agora eles devem demonstrar que respeitam os seus."
Os ministros das Finanças da zona do euro se reúnem na terça-feira para avaliar um possível alívio da dívida grega, defendido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
O projeto aprovado pelos parlamentares gregos prevê aceleração de privatizações, a liberação da venda de fundos de investimento e o aumento de impostos, que vai afetar os setores de alimentos, transporte público e turismo.
Com o IVA (imposto sobre valor agregado) e outras taxações, o governo pretende arrecadar 1,8 milhão de euros por ano.
A nova lei também estabelece um novo fundo de privatizações. A estratégia inclui um mecanismo de contingência que cortará despesas caso o país corra o risco de não cumprir o superávit primário.
Durante a votação apertada, com 153 votos a favor e 145 contra, cerca de 10 mil pessoas fizeram um protesto contra a aprovação das medidas de austeridade. Todos os parlamentares da coalizão de esquerda formada pelo primeiro-ministro Alexis Tsipras (Syriza e partido Independente) foram favoráveis ao projeto.
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