'Grito dos Excluídos' é marcado por protestos contra o governo Michel Temer
O tradicional "Grito dos Excluídos", manifestação de movimentos sociais que acontece sempre no dia 7 de setembro desde 1995, teve nessa quarta-feira como principal foco a crítica ao governo Michel Temer e a reivindicação de eleições diretas já. O "Grito" se opõe a medidas econômicas consideradas neoliberais pelos movimentos. Fortes durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) (1995-2002), as manifestações perderam densidade durante as gestões de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (2003-2010) e Dilma Rousseff (PT) (2011-2016). Agora, uma semana após a aprovação do impeachment no Senado, o "Grito" voltou a ganhar corpo, e o "Fora Temer" se sobrepôs ao "Vida em primeiro lugar", lema oficial da edição deste ano. Leia Mais
Maracanã tem coro de "Fora, Temer" antes da abertura dos Jogos Paralímpicos
Manifestantes começam a dispersar em SP; liderança estima presença de 20 mil pessoas
O professor Caio Dezorzi, 34 anos, do grupo Esquerda Marxista e um dos líderes da manifestação desta quarta em São Paulo, estimou em 20 mil pessoas o número de participantes do ato contra o presidente Michel Temer na cidade. "Este governo não tem legitimidade, apoio popular, base social. Aquele base social que saiu de verde e amarelo que saiu contra a Dilma se confirmou como uma base contra a Dilma, mas não é uma base social de apoio ao governo do Michel Temer. Isso está demonstrado nas diversas manifestações que têm pipocado em várias cidades pelo país", afirmou na praça da República, onde os manifestantes começam a dispersar.
Em São Paulo, protesto contra Temer chega à Praça da República
Os manifestantes que participam do protesto contra o presidente Michel Temer em São Paulo acabam de chegar à praça da República, no centro da cidade, depois de uma longa caminhada pela região central da capital paulista. Boa parte dos participantes do ato se dispersou já no trajeto entre a avenida Paulista e a praça, feito pela rua da Consolação.
Pedindo a saída de Temer, Grito dos Excluídos começa em Manaus
Em Manaus, o Grito dos Excluídos, marcado para as 18h, teve início há pouco em frente ao antigo prédio da Santa Casa de Misericórdia, no Centro. Indígenas também participam do movimento para cobrar direitos. Também há cartazes e faixas pedindo a saída do presidente Michel Temer.
'Contra todos': após defenderem impeachment de Dilma, anarquistas pregam o 'Fora Temer'
Anarquistas, o mecânico de manutenção Helberth Barbosa Silva Almeida, 33, e a tatuadora Izabela Christina de Souza, 21, são "contra tudo e contra todos". Desde o ano passado, a dupla esteve junta na maior parte dos protestos em Belo Horizonte que pediram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Nesta quarta-feira (7), Almeida e Souza foram à praça Raul Soares, na área central de Belo Horizonte, onde acontecia o Grito dos Excluídos, para fazerem a primeira manifestação contra o governo do presidente Michel Temer. "Eu pedi o impeachment da Dilma por causa da safadeza do PT. Eles foram descobrindo as coisas debaixo dos panos. Foram descobrindo a roubalheira", afirmou o mecânico. "Fui nos protestos, mas não fiquei com o pessoal da direita", disse. "Mas também não sou a favor do pessoal de esquerda. Sou contra tudo e contra todos". Para Almeida, agora, é preciso "apoiar a galera para a queda do Temer". "Para mim, o Lula (ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva) era um puta cara. Gostava dele. Mas apareceram as falcatruas. Da forma que está, não dá. Porque, enquanto não tiver bem para todos, eu não quero nada", afirmou o mecânico. Izabela faz coro: "Eu defendia o impeachment da Dilma, assim como defendo o do Temer. No fundo, não muda. Continua a mesma coisa", disse. "Quero uma reforma política geral no Brasil. Mudar tudo. Não adianta tapar o sol com a peneira. As mudanças são só superficiais", afirmou a tatuadora.
Manifestação contra Temer se junta ao Grito dos Excluídos em Salvador
A manifestação contra o governo de Michel Temer se concentrou nas imediações da Praça do Campo Grande, no centro de Salvador, de onde partiu, após o desfile cívico de Sete de Setembro, em direção à Praça Castro Alves. Muitos participantes carregavam faixas com palavras de ordem, sendo a mais comum "Fora, Temer" e "Não reconheço governo golpista". O ato terminou por volta das 14h. A organização estima que cerca de 15 mil pessoas participaram. A Polícia Militar não fez estimativa. Além dos integrantes do Grito dos Excluídos, o protesto contou com a organização da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de alguns outros movimentos como a Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo. Coordenador do Grito, o padre José Carlos interpretou como positiva a presença dos demais manifestantes, formado em maioria por jovens estudantes. "A presença deles na rua é uma demonstração de consciência política, e isso é positivo". As informações são do Estadão Conteúdo.
Manifestantes decidem seguir com protesto contra Temer em SP
Após uma parada em frente ao prédio da Presidência da República em São Paulo, na avenida Paulista, os manifestantes presentes ao protesto contra o presidente Michel Temer na capital paulista decidiram seguir pela via e descer a rua da Consolação rumo à Praça da República, no centro da cidade. Segundo lideranças do protesto, há integrantes da tropa de choque da Polícia Militar na rua da Consolação.
Manifestantes convocam novo ato contra Temer em São Paulo para o domingo
Manifestantes presentes ao protesto contra o governo de Michel Temer nesta quarta (7) em São Paulo convocaram novo ato para o domingo (11), partindo do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista. No momento, os participantes da manifestação estão em frente ao escritório da Presidência da República em São Paulo, que fica na mesma via. "Não vamos aceitar nenhuma medida deste governo, nem deste Congresso Nacional podre", disseram em jogral realizado no local. Um cordão de policiais militares está na frente da entrada do edifício. Clique em "Leia Mais" e veja mais fotos dos protestos pelo Brasil: Leia Mais
Protesto contra Temer chega ao fim em Curitiba
Os manifestantes já deixam a Boca Maldita após encerrarem o protesto contra o presidente Michel Temer (PMDB) em Curitiba. O ato reuniu 200 pessoas, segundo os organizadores, e não teve incidentes nem acompanhamento da Polícia Militar. Na capital paranaense, onde também é feriado amanhã, a manifestação reuniu principalmente jovens e estudantes, mas contou também com famílias e pessoas mais velhas. É o caso do advogado e professor universitário Marcos Alves da Silva, 57, e do casal de assistentes sociais Thais Fasolo e Brenno Rodrigues, que protestaram acompanhados das filhas Maria Augusta, 10, e Maria Vitória, 7. "Entendo que foi um golpe parlamentar. Por isso estou aqui", disse o professor. "É importante apresentar a situação política do país para as meninas", falou Thais.
Manifestantes se refrescam durante protesto em Belo Horizonte
Manifestantes e integrantes de movimentos populares ligados à Frente Brasil Popular, Povo Sem Medo e movimento LGBT se refrescam durante ato do Grito dos Excluídos, em Belo Horizonte, contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB). Clique em "Leia Mais" e veja mais fotos dos protestos pelo Brasil: Leia Mais
Em Passo Fundo (RS), manifestantes pedem "Fora Temer" e "Fora Sartori"
Manifestantes pedem a saída do presidente Michel Temer e do governador José Ivo Sartori durante protesto em Passo Fundo (RS). Clique em "Leia Mais" e veja mais fotos dos protestos pelo Brasil:Leia Mais
Manifestantes se reúnem para 2º protesto contra Temer em Fortaleza hoje
Um bom número de pessoas já se concentra no aterro da Praia de Iracema para o ato intitulado Fora Temer. Os manifestantes pretendem caminhar pela avenida Beira Mar, na orla da capital cearense. Esse é o segundo ato contrário ao governo nesta quarta (7). O primeiro foi o Grito dos Excluídos.
Curitiba terá protesto pela cassação de Cunha na segunda
"Temos que sair daqui com a sensação não de que fomos poucos, mas que somos resistência numa das cidades mais racistas e opressoras do Brasil", discursou a estudante Ana Carolina Spreizner Baumgaertel, 23, na Boca Maldita, centro de Curitiba, uma das líderes dos protestos contra Temer na cidade. Em rápida assembleia, os manifestantes convocaram novo protesto para a segunda-feira (12), desta vez para pedir a cassação do mandato do deputado federal afastado Eduardo Cunha. O protesto está marcado para começar às 18h, na praça 19 de Dezembro.
Protesto contra Temer em São Paulo seguirá até escritório da Presidência
Após assembleia realizada em plena Avenida Paulista, manifestantes que participam do protesto contra o presidente Michel Temer em São Paulo decidiram seguir até o escritório da Presidência da República na cidade, que fica na mesma via. Eles tomaram a decisão em frente ao Masp, a três quarteirões do escritório. Antes, em jogral, eles afirmaram não reconhecer a presidência de Temer e exigiram a realização de eleições diretas. Um grupo de manifestantes com o rosto coberto acompanha o protesto carregando escudos com letras que formam a palavra "golpe". Clique em "Leia Mais" e veja mais fotos dos protestos pelo Brasil: Leia Mais
Protesto em Curitiba chega à Boca Maldita
Depois de aproximadamente 20 minutos, o grupo que deixou a praça 19 de Dezembro, em Curitiba, chega à Boca Maldita. Cerca de 200 manifestantes, de acordo com estimativa dos organizadores do ato, ocupam o calçadão do centro da capital paranaense. Não houve incidentes ao longo do trajeto. A Polícia Militar não está acompanhando a mobilização.
Protesto contra Temer chega à Avenida Paulista
Os manifestantes que protestam em São Paulo contra o governo do presidente Michel Temer chegaram há pouco à avenida Paulista. Depois de tomarem a avenida Brigadeiro Luís Antônio, eles ocupam a pista no sentido Consolação. O grupo já passou em frente ao prédio da Fiesp, onde militantes favoráveis ao impeachment de Dilma Rousseff marcaram território nos últimos meses, e ao Masp (Museu de Arte de São Paulo). Clique em "Leia Mais" e veja mais fotos dos protestos pelo Brasil: Leia Mais
Brasil defende processo de impeachment na OEA
O Brasil tomou nesta quarta-feira (7) a iniciativa de defender o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff na Organização dos Estados Americanos e recebeu apoio de alguns dos principais países da região, como Argentina, México, Colômbia, Chile e Paraguai. A manifestação foi uma resposta a críticas realizadas no dia do afastamento da petista pelos países bolivarianos, que mais uma vez questionaram a legitimidade do processo. O argentino Juan José Arcuri e o representante dos Estados Unidos, Kevin Sullivan, observaram que a democracia não se esgota nas eleições. Segundo eles, o afastamento de Dilma ocorreu com respeito à Constituição e às instituições brasileiras. Leia Mais
Manifestantes contra Temer começam a chegar para protesto em Natal
Manifestantes começam a chegar à Praça Cívica, em Natal, para o protesto "Diretas Já". Eles pretendem fazer uma caminhada até o Via Direta. Entre as pautas pedidas estão: Reforma política com participação popular, eleições gerais, fim de cortes em direitos sociais e saída do presidente Michel Temer. No evento, manifestantes aproveitam para vender produtos. O "isoporzinho das sapatão" é um dos destaques.
"Não é 'Volta, Dilma'", diz manifestante em Curitiba
"Não queremos o 'Volta, Dilma'. A grande maioria aqui está contra Temer. Queremos novas eleições gerais. O impeachment demonstrou a insatisfação de parte da sociedade com o PT, mas não queremos esse Senado e essa Câmara", diz a funcionária pública Mariane Siqueira (foto), uma das líderes do movimento em Curitiba. Neste momento, perto de 100 pessoas se reúnem na Praça 19 de Dezembro. Os manifestantes decidiram sair em caminhada até a Boca Maldita, tradicional ponto de protestos políticos no calçadão da Rua das Flores.
Manifestante fantasiado de Homem-Aranha é detido pela PM durante protesto contra Temer no Rio
Próximos protestos não devem terminar no largo da Batata, diz Alckmin
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse nesta quarta-feira que a Secretaria de Segurança Pública do Estado se reuniu com deputados federais e estaduais, além de políticos, como o ex-senador Eduardo Suplicy (PT), para recomendar que as próximas manifestações não terminem no largo da Batata. O local no bairro de Pinheiros, na região oeste da capital paulista, foi palco de conflito envolvendo a Polícia Militar e participantes de uma manifestação contra o governo Temer no domingo (4). Segundo o governador, por ter apenas uma estação de metrô, a alta concentração de pessoas num único local dificulta a dispersão, levando a tumultos --diferentemente da avenida Paulista, onde a dispersão das pessoas é diluída porque há várias estações. Leia Mais
Manifestantes protestam contra Temer na região do Cariri, no Ceará
Policial tenta conter manifestante em protesto no Rio
Ato contra Temer tem baixa adesão em Curitiba
Um grupo estimado em 50 pessoas pela organização se concentra neste momento na praça 19 de Dezembro, em Curitiba. A baixa adesão é atribuída ao feriadão --a capital do Paraná comemora em 8 de setembro o dia de sua padroeira, Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
Governo do RS 'escorrega' na letra do Hino Nacional ao citar 'terra dourada'
O governo do Rio Grande do Sul "escorregou" na letra do Hino Nacional ao postar uma homenagem ao Dia da Independência no Facebook, nesta quarta-feira. O perfil oficial do governo do Estado compartilhou uma foto com a bandeira do Brasil e a frase "Terra Dourada, entre outras mil, és tu, Brasil, ó Pátria amada". A imagem era acompanhada da legenda: "A independência é construída a cada dia com nosso compromisso por um país melhor! #7desetembro #independenciadobrasil." Leia Mais
Homem é detido durante desfile de 7 de Setembro em BH
Carlos Alberto da Cruz, 49, foi detido pela PM na manhã de hoje durante o desfile de 7 de Setembro, em comemoração aos 194 anos da independência do Brasil. De acordo com a corporação, Cruz invadiu a área de segurança e se recusou a sair. Ele foi imobilizado e levado para a central de flagrantes da Polícia Civil. O desfile cívico-militar foi realizado na avenida Afonso Pena, área central de Belo Horizonte, onde ocorre anualmente. A PM não divulgou estimativa de público. O evento contou com a participação de 4.000 pessoas, a maior parte militar, e 250 veículos. O governador Fernando Pimentel (PT) assistiu ao desfile ao lado do comandante da 4ª Região Militar, general Walmir Almada Schneider Filho, e do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB).
Em meio a protestos, governo busca diálogo com movimentos sociais
Em estratégia para se aproximar de movimentos sociais, o governo realizou nos últimos dias uma série de reuniões com grupos ligados à questão da terra. O Planalto decidiu abrir as portas para os movimentos apresentarem suas reivindicações após manifestantes invadirem a sede do Ministério do Planejamento e o Incra na segunda-feira (5). Foram realizados encontros nos Ministérios das Cidades e do Desenvolvimento Social. Entre os grupos que participaram estão o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Agricultura (Contag). Para tentar atender ao setor, o governo anunciou ontem 35 mil novas unidades do Minha Casa Minha Vida na área rural. Leia Mais
Jovens do MST protestam contra governo Temer em Porto Alegre
Equipe de reportagem do UOL é agredida por manifestantes anti-Temer em Brasília
Dois integrantes da equipe de reportagem do UOL em Brasília foram agredidos por manifestantes anti-Temer durante a cobertura de protestos na capital federal nesta quarta-feira. O repórter Leandro Prazeres e o cinegrafista Kleyton Amorim entrevistavam uma mulher de um grupo que se manifestava em favor de intervenção militar no Brasil quando foram abordados por outro grupo de manifestantes, que protestavam contra o presidente Michel Temer. O grupo pró-intervenção estava sendo hostilizado pelos ativistas contrários a Temer, que tentaram, então, impedir a entrevista. Leia Mais
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