FONTE: REUTERS
Machado também afirmou que Renan e Jucá tentaram atrapalhar as investigações da Lava Jato, o que chegou a levar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a pedir a prisão de ambos ao STF, o que foi negado por Teori, relator da Lava Jato na Corte.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, a defesa de Jucá classifica a delação de Machado de "irresponsável" e diz que as acusações feitas pelo ex-presidente da Transpetro estão desmoralizadas.
"A defesa do senador Romero Jucá afirma que delações premiadas irresponsáveis acabam comprometendo pessoas que não tem nada a ver com as investigações. A de Sergio Machado já está totalmente desmoralizada e comprovadamente falsa no momento em que se negou pedido de prisão respaldado na mesma", afirma a nota.
Jucá deixou o comando do Ministério do Planejamento, que tinha assumido poucos dias antes, após a divulgação de uma conversa entre ele e Machado, gravada pelo presidente da Transpetro, em que o senador peemedebista sugere um acordo para parar a Lava Jato.
À época da divulgação da delação de Machado, Renan classificou as declarações apresentadas pelo ex-presidente da Transpetro de "fantasiosas" e disse que elas nada provavam. Machado também gravou conversas com Renan, assim como fez com o ex-senador e ex-presidente da República José Sarney.
Renan e Jucá já são alvo de inquérito no âmbito da Lava Jato.
OUTROS PARTIDOS
Em sua delação, Machado implicou parlamentares de PSDB, DEM, PSB e PT, entre outros. Um dos citados foi o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), a quem Machado acusou de ter organizado um grande esquema de arrecadação de recursos ilícitos para eleger deputados, em 1998, para garantir a eleição do tucano à presidência da Câmara em 2001. O senador teria recebido à época 1 milhão de reais em dinheiro vindo de propinas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário