Foto: Reprodução/Cela Fierro
No Dia da Independência da Argentina, comemorado nesse sábado (9), grupos de esquerda e de direita saíram às ruas para protestar contra o governo do presidente Alberto Fernández.
Neste sábado, completa-se uma semana que o então ministro da Economia, Martín Guzmán, renunciou ao cargo por um tweet e gerou uma escalada no valor do dólar vendido no mercado paralelo, além de muita tensão no mercado financeiro e na população geral.
Segundo organizadores dos atos, os protestos desse sábado já estavam programados, mas ganharam outra escala após o agravamento da crise que no governo.
Os grupos de esquerda saíram às ruas para protestar principalmente contra o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), que prevê ajustes, como, por exemplo, a diminuição do déficit fiscal da Argentina e que os movimentos sociais avaliam que vai terminar impactando a população.
Por outro lado, os manifestantes de direita reclamam das restrições ao dólar e dizem que a capacidade econômica da classe média da Argentina está se deteriorando cada vez mais e que a situação está insustentável.
CNN Brasil
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