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segunda-feira, 4 de julho de 2022

TCU acata pedido do Ministério Público para apurar denúncias na Caixa

 


Tribunal de Contas da União (TCU) acatou um pedido feito pelo Ministério Público para apurar denúncias de assédio sexual contra Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal. O pedido foi feito pelo Ministério Público junto ao TCU, através o subprocurador Lucas Rocha Furtado. Guimarães deixou o cargo na semana passada, depois de ter sido alvo de denúncias de assédio sexual por parte de funcionárias do banco. “Quando praticado no âmbito da administração pública, o assédio gera a percepção, na sociedade, de que as instituições estatais não se pautam em valores morais nem são conduzidas segundo elevados padrões de conduta”, diz Furtado em sua representação.

O pedido diz que as denúncias feitas contra Guimarães são “de extrema gravidade” e mostram uma conduta “reprovável e incompatível” com o cargo de presidência de uma das maiores instituições financeiras do país. O subprocurador também diz que, se as denúncias forem confirmadas, Pedro Guimarães “cometeu assédio sexual e moral contra empregadas e empregados daquela instituição financeira pública, o que, além de caracterizar prática criminosa, configura flagrante violação ao princípio administrativo da moralidade”. Este princípio está previsto na Constituição.

Guimarães nega as acusações. Ele afirma que pediu para deixar o cargo no banco a fim de evitar que a instituição ou o governo sejam alvos de rancor em um ano eleitoral. “A partir de uma avalanche de notícias e informações equivocadas, minha esposa, meus dois filhos, meu casamento de 18 anos e eu fomos atingidos por diversas acusações feitas antes que se possa contrapor um mínimo de argumentos de defesa. É uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade”, destacou o economista em sua carta de demissão. “As acusações noticiadas não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional nem pessoal. Todavia, não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral”, acrescentou.

JOVEM PAN 


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