Os institutos de pesquisa se tornaram alvo de questionamentos após o primeiro turno das eleições por causa da diferença entre os resultados das urnas e as projeções para a disputa presidencial feitas nos dias que antecederam o pleito. Os contrastes também foram observados nas disputas estaduais.
Levantamento da CNN com base nas principais pesquisas divulgadas entre 29 de setembro e 1º de outubro mostra que as sondagens erraram os percentuais do primeiro, do segundo ou dos dois candidatos mais votados, fora das margens de erro, em 21 estados e no Distrito Federal.
Em sete estados, as pesquisas erraram a ordem do primeiro e segundo candidatos.
Os números foram compatíveis com o resultado das urnas em cinco estados: Acre, Alagoas, Maranhão, Paraíba e Tocantins. O levantamento da CNN considerou as pesquisas Datafolha, Ipec, Ipespe, Quaest, RealTime Big Data e Atlas.
Em São Paulo, por exemplo, dentre as sete principais pesquisas divulgadas no período, nenhuma apontava que Tarcísio de Freitas (Republicanos) ficaria à frente. O candidato recebeu 42,32% dos votos; Fernando Haddad (PT), 35,70%. Já o atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), ficou com 18,4%.
A pesquisa do instituto Datafolha divulgada no sábado (1º) mostrava Haddad à frente, com 39% dos votos válidos, seguido por Tarcísio, com 31%, e Rodrigo, com 23%. O levantamento tinha margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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