(Foto: facebook.com/USarmy)
Segundo a rede CNN, cerca de 900 soldados foram mobilizados para o Oriente Médio, no que serão acompanhados por sistemas de defesa antiaérea Patriot e Avenger. “Isso inclui forças que aguardam ordens de envio e que estão sendo enviadas a partir do território continental dos Estados Unidos”, disse o porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder.
Entretanto, o oficial afirmou que os militares não serão enviados diretamente a Israel, apenas “destinam-se a apoiar os esforços regionais de dissuasão e a reforçar ainda mais as capacidades de protecão das forças dos EUA.”
A medida tende a aumentar a insatisfação entre os aliados palestinos e, consequentemente, faz crescer a tensão na região. Washington, no entanto, argumenta que o objetivo é justamente o contrário, pois entende que sua forte presença militar servirá para desencorajar outros atores a ingressarem no conflito entre Israel e o Hamas.
Paralelamente, o Pentágono vem alertando seus militares no Oriente Médio para o risco aumentado de ataques inimigos. Segundo a rede Fox News, Ryder relatou 11 ataques contra posições dos EUA no Iraque entre 17 e 24 de outubro, enquanto as tropas na Síria foram alvo de três atos hostis. Vinte e quatro pessoas teriam se ferido.
Na avaliação dos serviços de inteligência dos EUA, o Irã estimula milícias aliadas a agirem contra as forças norte-americanas. John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, disse que há uma “uma ligação muito direta entre estes grupos” que realizam os ataques e a Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), instituição militar oficial do Irã, conforme relatou a CNN.
Para conter a ameaça, ataques aéreos foram realizados na quinta-feira (26) contra duas instalações na Síria que seriam supostamente ocupadas pela IRGC e seus aliados, de acordo com a Fox News. Os alvos foram um depósito de armas e outro de munições perto de Abu Kamal. Não há informações quanto à presença ou não de soldados iranianos nos locais atingidos.
De acordo com o secretário da Defesa Lloyd Austin, os EUA não querem iniciar um conflito no Oriente Médio, mas os “ataques apoiados pelo Irã” são “inaceitáveis e devem parar.”
“Estes ataques de autodefesa estritamente adaptados destinavam-se exclusivamente a proteger e defender o pessoal dos EUA no Iraque e na Síria. Eles são separados e distintos do conflito em curso entre Israel e o Hamas e não constituem uma mudança na nossa abordagem ao conflito Israel-Hamas”, afirmou Austin, segundo o jornal Times of Israel.
Fonte: A referência
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