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sábado, 30 de dezembro de 2023

Câmara: gasto com divulgação da atividade parlamentar sobe 85% em 2023

 

Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Os gastos dos deputados federais com divulgação aumentaram cerca de 85% entre 2022 e 2023. De acordo com levantamento do Metrópoles, o valor saltou de R$ 26,4 milhões para R$ 49,2 milhões no período entre fevereiro e agosto de cada ano. Os valores foram extraídos do site da Câmara dos Deputados e corrigidos conforme a inflação, com base no IPCA.

Uma vez que os parlamentares têm até 90 dias para apresentar notas fiscais a fim de serem reembolsados pela Câmara, o levantamento do Metrópoles se baseia em informações de fevereiro — mês em que se deu início a atual legislatura — a agosto, conforme recomendação da Casa Baixa.

Vale destacar que há um impacto no calendário eleitoral nesse tipo de gasto. De acordo com norma interna da Casa, é impedida a divulgação da atividade parlamentar 120 dias anteriores à data das eleições de âmbito federal, estadual ou municipal aos deputados que são candidatos.

Metrópoles


Senado analisa projetos que proíbem fogos de artifício com barulho



Foto: ALEXANDRE MACIEIRA/RIOTUR/DIVULGAÇÃO/JC

As festas de final de ano, motivo de alegrias para as famílias, também são uma época de apreensão em muitas casas. O motivo é o barulho dos fogos de artifício, especialmente na noite do ano-novo. A proibição dos fogos de artifício com estampido já é adotada em alguns estados e municípios para proteger pessoas e animais dos impactos negativos à saúde. Agora, um projeto em discussão no Senado pode estender a proibição a todo o país.

Vários projetos, inclusive um de iniciativa popular, já foram apresentados com esse objetivo, e dois deles estiveram na pauta das comissões nos últimos meses de 2023, mas a discussão acabou ficando para 2024. O objetivo é a proteção de quem sofre com o estrondo dos fogos. Nesse grupo estão incluídas pessoas com hipersensibilidade ao estampido — como é o caso de idosos, crianças, e pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) — e também animais, tanto domésticos quanto silvestres.

“Queremos, sim, espetáculos pirotécnicos que celebrem a alegria, a vida, a arte e a cultura, o lazer, repletos de cores e imagens, que risquem o céu com suas luzes e brilhos, formas e tonalidades, mas que respeitem os seres humanos, principalmente aqueles mais frágeis, e o meio ambiente. É essa a conciliação desejada, o caminho do meio, que convidamos a indústria nacional a percorrer”, disse o senador Paulo Paim (PT-RS) na Comissão de Educação.

Paim é relator do PL 5/2022, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que busca proibir em todo o território nacional, o uso e a venda de fogos de artifício que produzem barulhos a partir da explosão de pólvora. Pelo texto, continuam permitidos os fogos visuais, mas é vedada a fabricação, o comércio, o transporte e o manuseio dos fogos de artifício e de outros artefatos pirotécnicos com barulhos, seja para uso em áreas públicas ou locais privados.

“Os ruídos dos fogos de artifício com estampido podem alcançar de 150 a 175 decibéis, contudo, o limite suportado pelo ser humano encontra-se entre 120 decibéis, gerando desconforto, e 140 decibéis, considerado o limiar da dor”, disse Randolfe ao apresentar o projeto, que está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Animais

Ao apresentar o texto, Randolfe também citou os efeitos sobre os animais. O estampido, diz o senador, faz com que aves fujam dos ninhos e voem desorientadas, chocando-se contra vidraças. Ele também lembrou que animais domésticos, como cães, podem sofrer danos ao tímpano e até mesmo convulsões e desmaios. “A sensação de estresse e medo gerada pelo barulho dos fogos é enorme, gerando sério dano à saúde deles”, alertou o senador.

A mesma preocupação está na justificativa do PL 439/2021, do senador Fabiano Contarato (PT-ES),  em análise na Comissão de Meio Ambiente (CMA). O projeto, que tem como relatora a senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA), também proíbe a fabricação e a venda de fogos de artifício com estampido em todo o país.

A bióloga Claudia Rocha-Campos, analista ambiental do Instituto Chico Mendes (ICMBio)  lembrou que há registros de casos nos Estados Unidos e na Suécia de bandos inteiros de aves que apareceram mortos após a noite de réveillon. De acordo com a especialista, qualquer ruído acima de 70 decibéis pode causar mudança no comportamento dos animais.

“Os animais ainda têm uma sensibilidade maior, pois conseguem escutar até frequências que o ouvido humano não capta. Dessa forma, ruídos intensos podem causar danos físicos e psicológicos, de forma crônica ou aguda. Há animais que têm convulsões, outros ficam tão desesperados que podem ter parada cardíaca ou choque fatal. Não há diferença entre os danos para os animais domésticos ou selvagens. Há diferenças para os que têm a audição mais aguçada, como os mamíferos”, explicou.

Tutora de quatro animais domésticos e moradora do Distrito Federal, Ulemá Campos concorda com a proibição. Ela lembra que todos os anos, no condomínio onde mora, há apelos para que os vizinhos evitem os fogos com barulhos. Os pedidos são feitos principalmente por moradores com filhos pequenos e animais de estimação, mas até agora não surtiram resultado.

“Recentemente um vizinho perdeu seu cachorro por causa de um infarto em razão de fogos de artifício. Todos os anos a situação de estresse se repete na minha e em várias outras casas. Temos que lembrar também dos animais silvestres, como pássaros, lagartos, saruês. Não é porque não estamos vendo de perto que podemos esquecer esses danos”, lamentou.

Textos

O projeto de Fabiano Contarato determina pena de reclusão de um a quatro anos e multa para quem fabricar, importar ou comercializar fogos de artifício que estejam em desacordo com os limites de emissão sonora. Também prevê detenção, de um a seis meses, e multa para aqueles que utilizarem fogos de artifício que causarem poluição sonora.

Resultado de uma ideia legislativa apresentada por meio do portal e-Cidadania, o (PL) 2.130/2019 proíbe a fabricação, a comercialização e a importação de fogos de artificio que não atendam aos limites de emissão sonora estabelecidos em regulamento.  O projeto já foi aprovado na Comissão do Meio Ambiente (CMA) em 2019 e aguarda votação de requerimento para que seja apreciado também na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Aprovado pelo Senado em 2017, PLS 497/2013 proíbe a fabricação, o comércio e a queima de balões pirotécnicos e de todos os fogos de artifício em cuja composição tenham sido utilizados “altos explosivos”, materiais muito sensíveis que podem explodir sob a ação do fogo ou pelo impacto de um golpe. O projeto foi enviado à Câmara, mas ainda não foi votado.

Com informações de Agência Senado





Servidor grevista terá de seguir novas regras a partir de janeiro de 2024; veja o que muda


 Foto: Divulgação/Sindivacs-DF

O governo federal, por meio do Ministério de Gestão e Inovação, publicou, no fim de dezembro, uma nova instrução normativa sobre as greves dos servidores públicos. A medida vale a partir de 2 de janeiro de 2024.

O documento muda a última regulação sobre o assunto, redigida em 2021 pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A publicação do documento ocorre em meio ao desagrado dos servidores com uma tentativa de negociação de salário, além de insatisfação em relação à reforma administrativa, cogitada para 2024. Além disso, a classe pedia a revogação da medida do governo Bolsonaro.

Imagem: reprodução/metrópoles

No texto da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as principais mudanças são a notificação “imediata” da paralisação com, no mínimo, 72h de antecedência – no passado, o aviso deveria ser feito 48h antes do começo da greve. Ao cumprir esse passo, os servidores poderão compensar as horas usadas na greve.

O Termo de Acordo para repor o tempo utilizado na paralisação também sofreu alterações. Na versão anterior, esse tratado era oferecido apenas se o motivo da greve tivesse “conexão com aspectos abrangidos pelas relações de trabalho, no âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional”.

Agora, a atualização sobre o andamento da paralisação total ou parcial deverá ocorrer diariamente, assim como o número de funcionários que aderiram e os locais afetados pelo movimento. Antes, eram exigidas apenas atualizações, sem estipulação de periodicidade.

A ausência dos funcionários, pela determinação atualizada, passará a ser marcada apenas como “falta”, enquanto a edição passada taxava a greve como motivo para a falta.

De acordo com a Secretaria de Relações do Trabalho, o documento elaborado pelo governo petista “retira o caráter antissindical” da instrução anterior.

O novo texto ainda prevê a criação de um sistema próprio para lançamento dos dados sobre as paralisações, mas por ora eles deverão ser reportados ao portal já utilizado desde o governo Bolsonaro.

Panela de pressão

A publicação da nova norma ocorreu em meio à greve dos servidores da Receita Federal e do Banco Central. No fim do ano, o governo tentou, mais uma vez, negociar a demanda do aumento de salário dos funcionários, mas a proposta tinha como foco principal elevar os benefícios e desagradou os servidores.

Outro fator que pressiona a relação é uma possível reforma administrativa em 2024. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi elaborada pelo ex-ministro Paulo Guedes, da Economia, na gestão Bolsonaro e daria fim à progressão automática de carreira, autorizaria a redução de salários e poderia abaixar férias superiores a 30 dias.

Pelo governo petista, a reforma tomaria forma como uma diminuição de 150 para 30 carreiras dentro do serviço público, mirando cargos da Polícia Federal, auditoria fiscal e analistas.

Reação de sindicatos

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) repudiou a normativa do governo Lula e já pedia a derrubada da medida aplicada por Bolsonaro.

“Estamos diante de mais uma medida antitrabalho do governo federal, que fecha o ano, sem surpresa, com um pacote de ataques aos servidores e às servidoras. Isso só reafirma a nossa necessidade de estarmos, em 2024, firmes e mobilizados, e encontrarmos na greve – que querem desde logo coibir – seu mais efetivo remédio em nosso proveito”, falou Gustavo Seferian, presidente do Andes-SN, em nota.

Já o Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita) analisa o novo texto do governo junto a “outras entidades representativas dos servidores públicos”.

Metrópoles



Congresso terá valor recorde para emendas em 2024: R$ 53 bilhões; montante supera em 66% o que foi destinado em 2023

 


Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Com novas regras que limitam a autonomia do governo, o Congresso Nacional terá um valor recorde para emendas em 2024. Serão R$ 53 bilhões, um número 66% maior do que o destinado neste ano e quase o dobro do que foi em 2022. No passado, os valores foram de R$ 31,9 bilhões e de R$ 28 bilhões, respectivamente.

O montante foi aprovado no Orçamento para o próximo ano, que também estipula novas regras para o empenho das emendas: deverão ser comprometidas no primeiro semestre. Uma adequação que coincide com as eleições municipais de 2024, que também terão os maiores recursos da história para campanhas.

As emendas são recursos que podem ser encaminhados diretamente por parlamentares aos seus respectivos estados. Na prática, fazem o custeio de ações, como obras ou investimentos em saúde. Os recursos disponibilizados se dividem entre os que podem ser enviados por cada deputado ou senador (individuais), além das de bancada (em conjunto para estados) e comissão.

A definição de um calendário para essas liberações ainda interfere em um movimento adotado no primeiro ano do novo governo Lula. Ao longo de 2023, a liberação de valores em emendas coincidiu com a busca por apoio para votações, como aconteceu na definição das novas regras fiscais (arcabouço) e na reforma tributária. Apenas no mês de dezembro, que concluiu a votação da reforma, foram liberados R$ 10 bilhões em dois dias.

Liberação de emendas

O ano de 2024 será recorde em liberação de emendas, com valor bilionário que quase dobra o direcionado em 2022. Veja comparação entre anos:

  • 2024 – R$ 53 bilhões
  • 2023 – R$ 31,99 bilhões
  • 2022 – R$ 28,04 bilhões
  • 2021 – R$ 25,10 bilhões
  • 2020 – R$ 21,53 bilhões
  • 2019 – R$ 9,98 bilhões
  • 2018 – R$ 9,84 bilhões
  • 2017 – R$ 4,96 bilhões
  • 2016 – R$ 3,65 bilhões
  • 2015- R$ 44,9 milhões

Com informações de SBT News



A caótica CBF teve o que mereceu. Perdeu Ancelotti para a Copa de 2026




Foto: JUAN MEDINA/REUTERS

Destituído da presidência da CBF, Ednaldo livrou o italiano do compromisso. Seleção mergulha no caos.

O Real Madrid anunciou nesta sexta-feira (29) a renovação do contrato do treinador italiano Carlo Ancelotti até 30 de junho de 2026, estendendo assim o seu vínculo com o clube espanhol, que terminaria no final da atual temporada.

Esse novo contrato põe fim aos rumores que apontavam Ancelotti como técnico da seleção brasileira a partir do próximo dia 30 de junho.

A CBF dizia ter um acordo verbal pelo qual Ancelotti se apresentaria para treinar a seleção brasileira após o encerramento de seu antigo vínculo com o Real Madrid.

Com a renovação anunciada pelo clube espanhol nesta sexta, essa possibilidade fica descartada.

Em comunicado, o Real Madrid ressaltou que Ancelotti conquistou dez títulos no comando do time: dois da Liga dos Campeões, dois do Mundial de Clubes, duas Supertaças europeias, um campeonato espanhol (La Liga), duas Taças do Rei e uma Supertaça da Espanha.

A confirmação da notícia chegou de maneira conformada a Ednaldo e seus aliados. O ex-presidente havia avisado que tinha liberado Ancelotti da palavra empenhada em assumir o Brasil em 2024.

Tudo havia sido acertado logo depois da quinta Copa do Mundo fracassada do Brasil. A segunda em seguida em que o país sucumbiu nas mãos de Tite.

Ednaldo decidiu que iria buscar o “melhor técnico do mundo”. E fez a proposta a Ancelotti. Dois anos comandando o Brasil, entre 2024 e 2026, até o Mundial.

R7

Aneel mantém bandeira verde nas contas de luz em janeiro de 2024


 Foto: Brunorbs/Getty Images

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (29) que no mês de janeiro a bandeira tarifária será verde. Desta forma, os consumidores não terão custo extra nas contas de luz.

De acordo com a agência, a continuação da bandeira verde no início do próximo ano é porque as condições favoráveis de geração de energia permanecem. Há 21 meses o país tem adotado a bandeira verde após o fim da escassez hídrica, que durou de setembro de 2021 até meados de abril de 2022

O que são as bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.

O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.

Agência Brasil



IMPOSTO DE RENDA: Quase 14 milhões de contribuintes ficariam isentos de se tabela fosse corrigida


 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A correção da tabela do Imposto de Renda pela inflação isentaria mais de 13,7 milhões de contribuintes da declaração em 2025. O cálculo é Unafisco Nacional (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), considerando a projeção do IPCA de dezembro.

Desde 2015, a tabela do IRPF está sem correção. Atualmente, quem ganha acima de R$ 2.112 está sujeito à mordida do Leão. De acordo com os cálculos, se houvesse correção integral com base nas perdas inflacionárias, ficariam isentos todos os contribuintes com renda tributável de até R$ 4.934,69. Uma defasagem de 133,65%.

A estimativa é feita com previsão para o ano-calendário 2024, com rendas que serão declaradas em 2025. A Unafisco Nacional explica que, para analisar os efeitos de correção, é preciso uma projeção para o futuro.

Segundo levantamento da entidade, a diferença entre a arrecadação projetada, de R$ 321 bilhões, e o montante que seria arrecadado obedecendo uma tabela corrigida (R$ 116 bilhões) representaria uma renúncia fiscal de R$ 204,43 bilhões.

Se a tabela fosse corrigida de acordo com o estudo da Unafisco Nacional, a tributação seria da seguinte forma:

FAIXA DE ISENÇÃO SUBIU EM 2023

O presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) sancionou em agosto de 2023 a legislação que ampliou a faixa de isenção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física. Até 1º de maio deste ano, estavam liberadas da declaração as rendas de até R$ 1.903,98.

Agora, a isenção pode chegar ao valor bruto de até R$ 2.640 mensais se o desconto simplificado ao mês, criado pela legislação aprovada em maio de 2023, for maior que as deduções mensais permitidas.

Folhapress



RN registra queda na frequência escolar na educação básica


 Foto: José Aldenir/Agora RN.

O cenário da educação básica no Rio Grande do Norte enfrenta um desafio significativo, conforme revelado pelos dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A frequência escolar nos anos iniciais desta etapa de ensino registrou queda de 7% entre 2019 e 2022.

Durante o período analisado, a faixa etária de 4 a 5 anos, que marca o início da obrigatoriedade do ensino na educação básica, foi a mais impactada, registrando uma redução de 6,9 pontos percentuais na frequência escolar. Em 2019, 97,7% das crianças nessa faixa etária estavam matriculadas, enquanto em 2022 esse número caiu para 90,8%.

A queda contrasta com o histórico positivo observado nos anos anteriores, onde o Rio Grande do Norte expandiu a participação de diversas faixas etárias na educação, mantendo a estabilidade na frequência escolar dos grupos de crianças de 6 a 14 anos, próximo da universalização.

Adequação Idade-Etapa e Redes de Ensino

Apesar da queda nos anos iniciais, a análise da adequação idade-etapa revela avanços em outros níveis. Nos anos finais do ensino fundamental, a taxa ajustada de frequência escolar líquida evoluiu de 82,8% para 88,2%, enquanto no ensino médio passou de 62,4% para 66,6%.

A predominância da rede pública em todos os níveis da educação básica, com percentuais de 75,8%, 79,1% e 86,4% na educação infantil, ensino fundamental e médio, respectivamente, destaca a importância das políticas públicas na formação educacional.

Avanços no Ensino Superior

Apesar dos desafios nos anos iniciais, a proporção de jovens de 18 a 29 anos que concluíram, no mínimo, 12 anos de estudo aumentou para 62,6% em 2022, representando um incremento de 4,2 pontos percentuais desde 2019.

Essa análise da realidade educacional potiguar oferece insights fundamentais para direcionar esforços e investimentos, visando superar os desafios e fortalecer o compromisso com uma educação de qualidade para todos.

Novo Notícias


sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Produção de petróleo e gás natural registra recorde em novembro


 A produção de petróleo e gás natural no Brasil em novembro registrou um volume de 4,698 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboe/d), superando o recorde anterior alcançado em setembro, quando foram produzidos 4,666 Mmboe/d. A informação é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,678 milhões de barris por dia (MMbbl/d), aumento de 3,8% na comparação com o mês anterior e de 18,8% em relação a novembro de 2022. A produção de gás natural foi de 162,12 milhões de metros cúbicos por dia (MMm³/d), aumento de 6,3% frente a outubro de 2023 e de 15,5% na comparação com novembro de 2022.

Tanto no petróleo quanto no gás natural, o volume extraído superou o recorde de setembro, quando foram produzidos 3,672 MMbbl/d e 157,99 MMm³/d, respectivamente. Estas e outras informações estão disponíveis no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural de novembro de 2023, divulgado nesta quinta-feira (28), com os dados consolidados da produção nacional.

Pré-sal
A produção total (petróleo + gás natural) no pré-sal, em novembro, foi de 3,585 milhões de barris de óleo equivalente por dia e correspondeu a 76,3% da produção brasileira.

Esse número representa aumento de 4,2% em relação ao mês anterior e de 20,9% na comparação com o mesmo mês de 2022. Foram produzidos 2,825 milhões de barris diários de petróleo e 120,83 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural por meio de 150 poços.

Gás natural
Em novembro, o aproveitamento de gás natural foi de 97,8%. Foram disponibilizados ao mercado 56,58 milhões de m³/d e a queima foi de 3,66 milhões de m³/d. Houve queda de 1,8%, na queima, em relação ao mês anterior, e aumento de 0,3% na comparação com novembro de 2022.

Origem da produção
Em novembro, os campos marítimos produziram 97,8% do petróleo e 85,2% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 88,77% do total produzido. A produção teve origem em 6.477 poços, sendo 537 marítimos e 5.940 terrestres.

Campos e instalações
No mês de novembro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 887,16 mil bbl/d de petróleo e 43,87 milhões de m³/d de gás natural. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara na jazida compartilhada de Mero, com 179,516 mil bbl/d de petróleo e 11,63 milhões de m³/d de gás.

Agência Brasil

Câmara muncipal de Parnamirim adquiri mamógrafo para o município


Foto: Reprodução

Considerado o método mais eficaz para o diagnóstico precoce do câncer de mama, o exame de mamografia terá sua oferta ampliada no município de Parnamirim a partir de 2024. Isso se deve à doação de um mamógrafo digital, adquirido com recursos da Câmara Municipal de Parnamirim, que será entregue à Secretaria Municipal de Saúde. Essa iniciativa faz parte da prática anual de devolução de recursos ao Executivo, realizada pela Câmara, e, na atual gestão da Casa do Povo, tem sido feita por meio de equipamentos destinados aos serviços oferecidos pelo município.

A aquisição, com valores previstos em edital público para aquisição via licitação, deverá totalizar quase R$ 1 milhão. Isso viabilizará a realização dos exames de mamografia diretamente na rede municipal de saúde. “Atualmente, o Executivo contrata esse tipo de serviço por meio de clínicas particulares ou do caminhão da mamografia, em parceria com o Governo do Estado. A partir do ano que vem, o município poderá oferecer esse serviço diretamente em sua rede de saúde pública.

A Câmara Municipal está colaborando para que o povo de Parnamirim tenha acesso a mais serviços de qualidade”, enfatizou Wolney França, presidente da Câmara Municipal. A Câmara Municipal de Parnamirim tem se destacado, ano após ano, em iniciativas desse tipo. Em 2023, mais de R$ 700 mil foram doados por meio de equipamentos para equipar o novo Centro de Cardiologia do município, inaugurado no bairro de Nova Parnamirim no último mês de dezembro. Além desses equipamentos, a Casa do Povo adquiriu um veículo zero quilômetro, entregue à Secretaria de Assistência Social, bem como móveis e computadores. 

TRIBUNA DO NORTE 

OPINIÃO:

Quando uma câmara municipal é comprometida com uma cidade as coisas funcionam, quando vai pelo viés da POLITICAGEM tudo trava.
Câmara municipal da cidade de Parnamirim vem dando um baile em muitas cidades por aí no quesito administração e responsabilidade.
LAJES NEWS / JÚNIOR GUILHERME



quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Lajes tem Uma oposição fragmentada, desarticulada, cada um falando uma língua própria, sem consenso coletivo

 


Política/Lajes-RN
Por Tarcio Araújo

Em plena atividade de pré-campanha à prefeitura de Lajes para 2024, o vereador Nildo do Cabugi, cumpre solitário e de forma antecipada, o rito enfadonho na política de visitar algumas famílias do município.

O mais intrigante é que na última sessão da casa legislativa, seu pronunciamento de postulante ao executivo pela oposição não encontrou eco entre os vereadores do próprio bloco partidário ao qual pertence.

A vereadora Irene Martins, por exemplo, que usou a tribuna logo na sequência, ignorou por completo o anúncio da pré candidatura do colega. Sua fala tratou sobre outras amenidades. E só !

Os demais vereadores; Gilmar Gomes, Sansão Gurgel, Clara Fernandes, bem como a presidente da casa, vereadora Rosa Costa, também não manifestaram nenhum aparte de adesão.

Dentro do jogo político, esse é um sinalizador importante; denota enfraquecimento e discordância. Ou seja; Nildo do Cabugi está isolado no seu desejo de ser prefeito.

É claro que o vereador teve o aval do líder da oposição em Lajes, deputado federal federal Benes Leocádio (UB), para ir a público expor com veemência sua postulação. No entanto, a estratégia pode ser apenas um movimento para redirecionar o foco das atenções e ganhar tempo

É plausivel que o deputado esteja lançando um “balão de ensaio” de forma antecipada. Afinal ele gosta de blefar no xadrez político.

De certo mesmo é que o grupo de oposição ao prefeito Felipe Menezes em Lajes, não está afinado. Nem tem vocação para a tarefa (Ser oposição). Eles nunca estiveram no campo oposto do poder, e isso cria confusão de identidade ao próprio grupo.

Oposição

Uma oposição fragmentada, desarticulada. Lembra a torre de Babel da passagem bíblica: cada um falando uma língua própria, sem consenso coletivo.

Sobre esse aspecto tenho que dizer que Benes é o responsável por isso. Ele não criou uma liderança forte capaz de substituí-lo em sua ausência. Tinha medo de ser superado.

(Todos aqueles tidos como chefes políticos, padecem dessa insegurança, sabem que a traição ê um ato previsível na política. Absolutamente normal.)

Pré-candidatura

Mas voltando à pré-candidatura… Convencer seus pares neste momento me parece que seria uma atitude mais coerente do vereador. Assim, sairia mais fortalecido desde a largada. Ou, o seu líder ir em público e comprar sua candidatura com todas as letras. O que não acontecerá porque Nildo não é o candidato preferencial do Deputado Benes. Apesar de ter sua confiança e disposição para o embate. Mas perca na qualidade do discurso e no conteúdo político. Terá pela frente um oponente infinitamente maior, sob todos os aspectos; no caso o prefeito Felipe Menezes.

Certamente o deputado tem um nome na “manga”, como prioridade 01, mas não vai revelar, nem “queimar” o cartucho antes do tempo. Teme o desgaste, as divergências e os interesses de grupo. Afinal, ainda resta “terreno” até 2024.

O lançamento de uma pre-candidatura de oposição, com aval de Benes, dois anos antes do pleito, serve somente para marcar “território” e neutralizar qualquer outro interesse interno. O que deve ter reflexos negativos com mais tensão e discordia dentro da própria oposição em Lajes.

Enquanto isso, Nildo do Cabugi segue como “piloto de testes” de Benes Leocádio. Caminha solitário fazendo sua peregrinação em eventos e encontros, entre um almoço aqui e outro ali… buscando adesão popular. Uma batalha insana!

Diario Politico





TRF-3 anula condenação contra suposto operador da Lava Jato


  Foto: Geraldo Magela\Agência Senado

Por maioria de votos, desembargadores da Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) anularam as decisões de uma ação penal contra o ex-diretor do Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) Paulo Vieira de Souza. Com a decisão, o ex-dirigente fica livre da condenação de 27 anos de prisão por cartel e fraude à licitação, aplicada pela Justiça Federal de São Paulo.

Paulo Vieira de Souza foi investigado tanto pela força-tarefa da Lava Jato de São Paulo quanto a do Paraná. O ex-diretor foi preso em mais de uma oportunidade. Em uma delas, a suspeita era de lavagem de dinheiro e de operar propinas para o PSDB.

Paulo Vieira de Souza havia sido condenado em fevereiro de 2019 a sete anos e oito dias em regime fechado e outros 20 anos de detenção em regime semiaberto e aberto pela juíza Maria Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal de São Paulo. Segundo a acusação, os crimes teriam ocorrido entre 2004 e 2015.

A decisão da Quinta Turma do TRF-3 foi tomada em 27 de novembro. O acórdão que “reconheceu a incompetência” da 5ª Vara Criminal Federal de São Paulo para julgar a ação e determinou a redistribuição do processo em primeira instância é de 19 de dezembro. O relator do caso, desembargador André Nekatschalow, que rejeitava a alegação de incompetência, foi vencido pelos magistrados Paulo Fontes e Mauricio Kato.

– Verifica-se que a conexão e prevenção foram reconhecidas antes mesmo da distribuição do feito. O Ministério Público Federal, no Procedimento Investigatório Criminal, fez uma cota de que iria ajuizar uma denúncia, de modo que a juíza, antes desse procedimento ser ajuizado, determinou a distribuição por dependência – aponta o acórdão.

Interrogado durante o processo, Paulo Vieira de Souza “negou a autoria dos crimes”, declarou-se inocente “relativamente a todos os fatos” da denúncia. O cartel foi delatado por executivos da construtora Odebrecht, por meio de dois acordos de leniência firmados com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em 2017 – um sobre o Rodoanel Sul e outro sobre o Sistema Viário Metropolitano.

A Lava Jato afirmava que o cartel era formado por construtoras com o aval de agentes públicos da Dersa (estadual) e Emurb (municipal) e na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras. Os procuradores apontaram que a atuação dos acusados “eliminou totalmente” a concorrência nas obras do trecho sul do Rodoanel e em sete grandes obras do Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Metropolitano (avenidas Roberto Marinho, Chucri Zaidan, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Marginal Tietê e Jacu Pêssego e o córrego Ponte Baixa).

Esta não é a primeira vitória obtida por Paulo Vieira de Souza na Justiça. Em maio de 2019, o ministro do Superior Tribunal de Justiça Reynaldo Soares da Fonseca anulou uma condenação de 145 anos de prisão imposta pela Lava Jato a Paulo. A decisão atendeu a uma manifestação da defesa da filha do ex-diretor, Tatiana Cremonini, que havia sido condenada na mesma ação penal a 24 anos de reclusão.

*AE

Humilhação pela internet pode virar crime punido com prisão


 Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O Senado Federal aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 4.224/21, cujo objetivo é tipificar e criminalizar as práticas de bullying e cyberbullying no Código Penal.

O projeto estabelece definições precisas para esses comportamentos. O bullying, caracterizado como intimidação sistemática, é descrito como ações repetitivas de intimidação, humilhação ou discriminação, seja por violência física ou psicológica, sem motivação evidente. Para essa conduta, a penalidade prevista é uma multa, desde que não constitua um crime mais grave.

Já o cyberbullying, uma forma de intimidação sistemática realizada no ambiente virtual, se perpetrado por meio da internet, redes sociais, aplicativos, jogos online ou em transmissões em tempo real, acarreta em uma pena de reclusão entre dois e quatro anos, além de multa, desde que não configure um crime mais sério.

O senador Dr. Hiran (PP-RR) destacou que a Lei 13.185, de 2015, já contemplava o bullying, porém, não estabelecia uma punição específica para essa conduta. A lei exigia ações de conscientização, prevenção, diagnóstico e combate à violência e intimidação sistemática em instituições como escolas, clubes e agremiações recreativas.

Além disso, o projeto amplia o rol de condutas consideradas hediondas. Agora, a instigação ou auxílio ao suicídio ou automutilação por meio da internet são crimes, independentemente da idade da vítima. O texto também considera como agravante o fato de o responsável por essa instigação ou auxílio fazer parte de grupos, comunidades ou redes virtuais, o que poderá duplicar a pena.

Outros crimes contra crianças e adolescentes também foram inclusos como hediondos pela proposta, como a pornografia infantil, sequestro e incentivo à automutilação.

PLENO NEWS 



Brasil possui um defensor público para cada 330 mil habitantes


 Foto: Pedro França

O Brasil possui cerca de um defensor público para cada 330 mil habitantes. Levando-se em conta apenas quem recebe até três salários mínimos — o público-alvo da Defensoria Pública da União (DPU) —, a relação é de um para cada 24,8 mil brasileiros, entre defensores estaduais e federais (totalizando algo em torno de 7.200).

A estimativa é da presidente da Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos Federais, Luciana Bregolin. “Na prática, podemos dizer, com base na Pesquisa Nacional da Defensoria Pública, divulgada em junho, que temos quase 50 milhões de brasileiros, atualmente, à margem do acesso à Justiça”, afirmou em entrevista ao R7.

Na avaliação de Luciana, o orçamento da DPU, de R$ 670 milhões por ano, é menor do que o dos principais times de futebol da Série A do Campeonato Brasileiro, como Flamengo e Palmeiras, por exemplo, e fica muito abaixo das verbas de órgãos como o Ministério Público Federal e a Justiça Federal.

“O montante ideal seria ao menos dobrar esse orçamento, de maneira escalonada, ao longo dos próximos dez anos. Como estamos condicionados às limitações orçamentárias impostas pelo novo arcabouço fiscal, uma alternativa seria excepcionar nosso orçamento, a exemplo do que acontece com saúde e educação. O Brasil não pode pensar o futuro com olhos apenas em números. Eles são importantes, obviamente. Mas olhar e cuidar das pessoas, principalmente as mais vulneráveis, também é. E nessa parte ainda precisamos avançar em direção ao que consideramos ser um país justo e inclusivo”, defendeu Luciana.

R7