Foto: João Gilberto
Deputados de oposição voltaram a cobrar, no plenário da Assembleia Legislativa, celeridade na conclusão das obras de reurbanização orla de Ponta Negra, que aguarda liberação de licença operacional no Idema-RN para início da engorda da praia.
O deputado estadual José Dias (PSDB) questionou o Idema por adotar “uma prática comum no Rio Grande do Norte, e prejudica a economia e os investimentos no Estado”. “Esse modo adotado pelo Idema é comum no meio e infelizmente só prejudica esse Estado. Fiquei sabendo que o Ibama faz do mesmo jeito em relação às licenças solicitadas pela empresa Petrobras”, disse ele.
Segundo Dias, ao invés de cumprir a lei “decidindo a favor ou contra a liberação das licenças, usam o artifício de ficar pedindo a conta gotas, as informações, fazendo exigências casuais e repetitivas. Prejudicando e muito os novos investimentos e o crescimento do Rio Grande do Norte”.
José Dias considerou, ainda, como “vergonhoso” o comportamento da governadora Fátima Bezerra (PT), quando diz que a engorda “é prioritária, mas não sai, mas é prioritário no papel e que temos de ter respeito ao Idema”.
O deputado Luiz Eduardo (SDD) chamou a atenção, mais uma vez, sobre a contribuição das obras para a revitalização do turismo em Natal e no Rio Grande do Norte: “A engorda da praia é fundamental para o desenvolvimento do turismo da cidade. Nosso turismo passa por dificuldades, tivemos uma baixa estação que foi uma das piores dos últimos tempos, e agora estamos na média, indo para o melhor período”.
A polêmica envolvendo o projeto de engorda da orla de Ponta Negra, em Natal, também pautou a deputada Isolda Dantas (PT). “Já ouvimos muita coisa aqui. Que somos contra a engorda da praia. Que a invasão e a derrubada do portão de um órgão público é uma manifestação pacífica, entre outros”, afirmou.
A parlamentar petista acrescentou que “não dá para caber na cabeça de quem atua em favor do povo potiguar achar que a culpa pela não realização da engorda é do Idema”. Para a deputada, a Prefeitura de Natal, ao longo dos últimos oito anos não viabilizou o projeto “e agora quer colocar na conta do órgão ambiental a sua não realização”. Há uma irresponsabilidade da gestão municipal que não pode ser terceirizada”.
Tribuna do Norte
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