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terça-feira, 26 de agosto de 2025

Campos Neto defende "choque fiscal positivo" para queda estrutural do juro


 Brasília, 19/12/2024 - Raphael Ribeiro/BCB

Os juros no país só vão começar a cair quando houver um “choque fiscal positivo”, voltou a dizer o ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, nesta segunda-feira (25).

Segundo ele, apenas assim o país vai conseguir reduzir os juros de forma estrutural. Campos Neto defendeu uma mudança no regime fiscal com credibilidade para ancorar expectativas e abrir espaço para a queda das taxas de longo prazo.

“Há algum tempo atrás disse que achava que a saída seria um choque fiscal positivo: que definiria como mudança na credibilidade fiscal de tal forma que as pessoas entendam que a partir daquele momento haverá um novo regime. E aquele novo regime com credibilidade faz com que as curvas de juros longas possam cair, e abrindo espaço para queda no juro – necessário”, declarou durante participação em evento em São Paulo.

Atualmente vice-chairman e diretor global de políticas públicas do Nubank, Campos Neto afirmou que há condições de cortes adicionais da Selic no curto prazo, mas que a manutenção de juros baixos de forma duradoura depende de ajustes fiscais.

Ele reforçou que o país não sustenta taxas muito abaixo das atuais sem mudanças estruturais.

“Não vejo condições de o Brasil [ter] uma taxa de juros muito abaixo. Estamos com condições de curto prazo de cair um pouco o juro, mas para ter um juro estruturalmente mais baixo, precisamos de um fiscal estruturalmente diferente”, destacou Campos Neto.

Atualmente, a Selic está em 15% ao ano. Na última reunião o Copom (Comitê de Política Monetária), ocorrida em julho, sinalizou que poderia manter o mesmo patamar no próximo encontro, marcado para setembro.

CNN

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