fonte: G1
O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, enfrenta nesta quarta-feira (18) o primeiro escândalo de corrupção de seu mandato envolvendo políticos, empresários e funcionários do ministério de Obras Públicas, cujo titular, Maurizio Lupi, vacila.
"Não renunciarei. Estou tranquilo, o governo me apoia", declarou Lupi nesta quarta-feira na Câmara dos Deputados.
A prisão na segunda-feira do ex-supervisor de obras públicas do ministério, Ercole Incalza, que permaneceu por muitos anos neste cargo, revelou uma rede de negócios ilícitos entre empresários e políticos.
Suspeita-se que o esquema montado há décadas pelo influente Incalza, que acaba de se aposentar, foi aplicado em licitações para a construção das linhas de trens de alta velocidade, de alguns pavilhões da feira universal que acontece este ano em Milão, da Expo15, das linhas C do Metrô de Roma e das 4 e 5 do Metrô de Milão e de trechos da Rodovia do Sul.
Junto com Incalza também foram presos os empresários Stefano Perotti e Francesco Cavallo, além de um colaborador, Sandro Pacella.
No total, 50 pessoas, entre as quais vários políticos, estão sendo investigadas por corrupção, peculato e irregularidades na administração pública.
A promotoria de Florença (centro) acusa Incalza de ser o principal arquiteto do sistema de corrupção.
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