Fonte: IstoÉ
Depois de levar milhares de brasileiros às principais avenidas do País em protestos contra o governo no último domingo 16, dois dos principais movimentos de rua já planejam os próximos passos para manter a pressão sobre a presidente Dilma Rousseff. Os focos, agora, são dois dos foros que poderão selar o destino da presidente: o Congresso e o TCU. No Congresso, o alvo é o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Nas últimas semanas, Renan, o antigo desafeto, foi convertido à tábua de salvação da governabilidade, ao propor uma pauta para destravar o País, a chamada Agenda Brasil. No TCU, o objetivo é fazer uma vigília em favor da reprovação das contas de 2014 da presidente. A rejeição pode levar ao impeachment, um dos objetivos dos movimentos de rua desde março, quando foi organizada a primeira grande manifestação depois da reeleição de Dilma.
VIGÍLIA
Movimentos de rua vão acampar em frente ao TCU
Segundo Renan Santos, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), em São Paulo, nos dias 25 e 26 de agosto, eles estarão em frente ao tribunal. Aliado do MBL, o “Vem Pra Rua” tem disparado e-mails com o número dos telefones dos ministros anexados para que a população também exerça pressão. “Queremos que eles votem com transparência”, diz um dos líderes do Vem Pra Rua, o empresário Rogerio Chequer. A ação contra Renan consistirá na montagem de acampamento em frente à residência dele em Brasília. “Nós estamos focados em tirar o nó da aliança feita entre Dilma e Renan”, afirma Santos.
Embora não sejam o foco principal, neste momento, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também merecerão a atenção dos movimentos. De acordo com Chequer, o Vem Pra Rua pretende pressionar o TSE a retomar a votação que investiga irregularidades na prestação de contas eleitorais de Dilma, quanto Janot será cobrado a encaminhar com mais celeridade os pedidos de investigação que estão em sua mesa desde o dia 25 de maio.
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