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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Mundo: Obama critica situação dos direitos humanos na China


Os presidentes de China e EUA, Xi Jinping e Barack Obama, discutiram aquecimento global, cibersegurança, direitos humanos e questões militares em Washington

Fonte: DW 

Em encontro com seu homólogo chinês Xi Jinping, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, criticou o histórico da China na questão dos direitos humanos, nesta sexta-feira (25/09), na Casa Branca. Os dois chefes de governo também discutiram medidas sobre mudança climática e cibersegurança.
"Expressei em termos sinceros nosso forte ponto de vista de que impedir jornalistas, advogados, organizações não governamentais e grupos da sociedade civil de atuar livremente ou fechar igrejas e negar igualdade de tratamento às minorias étnicas são todas, a nosso ver, questões problemáticas, e que realmente impedem a China e seu povo de alcançar seu potencial pleno", disse Obama, após conversações com o presidente chinês, em Washington.
Em contrapartida, Jinping garantiu que a China está preocupada com os direitos humanos, mas insistiu que a reforma deve ocorrer de acordo com uma agenda política própria. "Temos de reconhecer que os países têm diferentes processos e realidades, que temos de respeitar as pessoas de todos os países no direito de escolherem independentemente o seu próprio caminho de desenvolvimento", afirmou Jinping, em coletiva conjunta de imprensa.
Pequim e Washington se comprometeram a liberr 3 bilhões de dólares, cada, para ajudar países em desenvolvimento a reduzir emissões de carbono
Combate ao aquecimento global
Os dois presidentes emitiram uma declaração conjunta sobre as alterações climáticas, que incluiu o anúncio de que a China se comprometeu a investir 3,1 bilhões de dólares americanos para ajudar países em desenvolvimento a reduzir suas emissões de carbono. A China é o maior emissor de poluentes do mundo.
Esta é uma série de medidas dotadas ao lado dos EUA para combater o aquecimento global. Anteriormente, Washington também prometeu 3 bilhões de dólares americanos para um fundo da ONU que justamente ajuda países em desenvolvimento nesta meta.
Além disso, os dois governos acordaram uma linha direta militar e regras de comportamento militar buscando diminuir as chances de um acidente entre as duas Forças Armadas, visando as tensões no Mar do Sul da China. "Nós concordamos em novos canais de comunicação para reduzir o risco de erros de cálculo entre nossas Forças Armadas", disse Obama. A decisão veio um dia após o Pentágono ter criticado a China por uma interceptação insegura de um avião espião americano.
Também houve uma afiada troca de pontos de vista sobre a suposta tentativa da China em estender sua soberania sobre o Mar do Sul da China através da construção de bases em ilhas recuperadas em áreas disputadas também por países aliados de Washington.
"As ilhas no Mar do Sul da China, desde tempos antigos, são território da China", declarou Jinping. "Temos o direito de defender a nossa própria soberania territorial e os direitos e interesses marítimos lícitos e legítimos."

Já Obama afirmou que os conflitos devem ser resolvidos de acordo com os estatutos internacionais. "Incentivei uma resolução entre requerentes destas áreas. Nós não somos um requerente. Apenas queremos ter certeza de que as regras sejam mantidas", disse o presidente americano.
Economia estável e acordo em cibersegurança
Outro tema que preocupou recentemente Washington foi a recente desvalorização da moeda chinesaem relação ao dólar americano. O presidente chinês garantiu que não há nenhuma razão para uma depreciação em longo prazo do yuan, afirmando que a taxa de câmbio estava "caminhando para a estabilidade".
"Não há base para o yuan ter uma desvalorização em longo prazo. Daqui para frente, a China vai manter a flutuação normal e manter a estabilidade básica da moeda num nível de adaptação e equilíbrio", explicou Jinping.
Os dois presidentes concordaram também em não realizar ou apoiar roubos cibernéticos de segredos de negócios. Obama entregou a mensagem direta a Jinping de que tal espionagem "tem que parar". O presidente chinês concordou que os países não irão "apoiar conscientemente" o crime cibernético e prometeu respeitar as "normas de conduta" no ciberespaço.
Caso este acordo não seja cumprido pela China, Obama afirmou que os Estados Unidos então adotariam sanções, aplicando leis tradicionais e outras medidas para "ir atrás de criminosos cibernéticos".
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