Fonte: Blog do Jamildo
Mesmo em uma cidade em que a prefeitura divulga um rombo de R$ 86 milhões nos cofres públicos e servidores municipais estão com 13º salários atrasados, os vereadores de Gravatá, no Agreste, querem propor um aumento na própria remuneração, segundo informou a vereadora Sônia de Souza (PP). Atualmente, os vereadores do município recebem R$ 8 mil.
De acordo com ela, o presidente da Câmara, Pedro Martiniano, irmão do ex-prefeito afastado, Bruno Martiniano, mas rompido com ele, convocou uma reunião em seu gabinete para discutir o assunto na última terça-feira (19).
Em entrevista ao Blog, Sônia de Souza conta que foi contra a decisão. “Passei a reunião toda calada e só falei no final. Disse que discordava, que meu voto é contra. Se for falar disso, tem que ser lá fora para todo mundo ver. Eles estavam querendo votar dentro da presidência para o povo não tomar conhecimento”, criticou.
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Segundo ela, na ocasião, dois vereadores estavam ausentes e outros dois, Léo do Ar e Júnior de Paulo, estavam na Casa, mas não quiseram participar.
Em função das ausências, Pedro Martiniano alegou que deixaria a discussão para a próxima semana.
A vereadora diz que a situação do município não é oportuna para um aumento de salário dos vereadores.
“Eu disse que não é o momento. Pode até ser no próximo ano, quando melhorar, mas o momento não é propício para isso, a cidade com um rombo desses. Isso é um tiro no pé perante o povo. Eu estou fora”, disse.
Ela ainda revela que os vereadores estão chateados com ela por ter levado a público o que foi discutido na reunião.
“Eles não acreditavam que eu ia tomar essa atitude, estão todos com raiva de mim porque era um assunto dos vereadores, que não deveria ser divulgado, mas acho que deve ser público sim”, ressaltou.
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A Prefeitura de Gravatá tomou conhecimento por meio de instituições financeiras da existência de cheques vinculados a contas bancárias do CNPJ da Prefeitura com assinaturas falsificadas.
Através da Procuradoria Municipal, a prefeitura registrou um Boletim de Ocorrência, para posterior instalação de um inquérito, afim de apurar possível crime junto à Polícia Civil.
O Ministério Público de Pernambuco foi informado sobre o caso e os cheques foram cancelados.
“Desde o início da intervenção Estadual no município de Gravatá, em 18 de novembro de 2015, a Prefeitura não faz mais movimentações financeiras por meio de cheques, mas, exclusivamente, por meio eletrônico ou, excepcionalmente, por ofício. Já tendo, portanto, oficiado todos os bancos para o cancelamento dos talões vinculados ao CNPJ da Prefeitura”, informou.
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