Após gesto diplomático do governo brasileiro, que convocou ontem seu embaixador em Tel Aviv, Henrique Pinto, para consulta sobre a morte de palestinos, chancelaria de Israel respondeu duramente: “Seu comportamento nesta questão ilustra a razão por que esse gigante econômico e cultural permanece politicamente irrelevante”; autoridades do governo Dilma receberam com indignação posição do governo de Benjamin Netanyahu e estudam a melhor reação a um comentário “tão duro”
O porta-voz da chancelaria, Yigal Palmor, chamou o Brasil de “anão diplomático”.
— Essa é uma infeliz demonstração de porque o Brasil, um gigante econômico e cultural, se mantém um anão diplomático. O relativismo moral por trás dessa medida transforma o Brasil num parceiro diplomático irrelevante, que cria problemas em vez de contribuir para soluções — disse Palmor à imprensa israelense
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, rebateu as declarações do porta-voz da chancelaria de Israel. “Somos um dos 11 países do mundo que têm relações diplomáticas com todos os membros da ONU e temos um histórico de cooperação pela paz e ação pela paz internacional. Se há algum anão diplomático, o Brasil não é um deles”, disse a jornalistas. “Mas não contestamos o direito de Israel de se defender, jamais contestamos isso. O que contestamos é a desproporcionalidade das coisas”, acrescentou.
retirado do blog: http://jacocosta.blogspot.com.br/2014/07/pe-de-guerra-israel-diz-que-o-brasil-e.html
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