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terça-feira, 21 de abril de 2015

Concessionárias de Natal aceleram contra a crise



Fonte: Novo Jornal 

Apesar da crise no mercado automobilístico em todo o Brasil, com redução das vendas em até 16% nos três primeiros meses do ano, as concessionárias no Rio Grande do Norte começam a se movimentar, utilizando novas estratégias, para superar as dificuldades e atrair novos compradores. Se por um lado o foco está no aumento dos serviços de pós-venda, com atendimento diferenciado e personalizado, por outro o caminho é investir em novos nichos de mercado, como o de carros de luxo.

Com apenas duas semanas de abertura, a revenda Jeep Atlanta, mesmo com muitas ações de acabamento e decoração ainda em curso, contabilizada 60 veículos já comercializados. Esta seria quantidade esperada para um mês inteiro de operações.


Capitaneada pelo grupo empresarial Veneza, que detém a concessão de venda de outras 15 marcas automotivas no Rio Grande do Norte, a crise no mercado passa longe de ser um fantasma.

A procura foi tão grande que a loja tem dificuldades até para montar o salão de mostruário. “Todos já foram vendidos. Não temos estoques. Já temos 100 pedidos de pré-venda. Os carros que recebemos são logo entregues aos donos”, conta o gerente da concessionária, Paulo Pimentel.

O detalhe é que nem todos os carros chegaram ao local. A loja será exclusiva para a marca Jeep, conhecida por oferecer veículos utilitários, e tem expectativa de alcançar 700 vendas até o fim do ano.

Segundo o gerente, a loja foi montada para superar qualquer dificuldade do mercado, numa comparação com a força do veículo revendido. “É um carro que sobe até uma parede”, brinca. Um dos focos do atendimento é no serviço de pós-venda, seja com revisões ou consertos. “Temos um vasto número de peças. Se houve colisão, nós podemos trocar todas as partes danificadas, isso num curto prazo de entrega”, afirma.

O atendimento ao cliente é feito com funcionários treinados na fábrica da marca. O atendimento é personalizado. O objetivo é garantir uma fidelidade à marca. 

Mesmo com o mercado enfrentando uma crise, analisa Pimentel, alguns nichos estão acima das expectativas, como é o caso dos veículos utilitários. “Os preços deste segmento está caindo. Está mais acessível para o público. Além disso, a inovação e concorrência trazem o preço para baixo. As marcas precisam aprender a ajustar o volume de vendas em momentos de crise”, comenta o gerente. 

Segundo expectativas do setor, o mercado brasileiro de automóveis terá 8% de representação no total de vendas apenas com os utilitários esportivos, de acordo com números da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A estimativa é de que haja um acréscimo de quase 5% nas vendas nos próximos dois anos. 


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