Fonte: DW
A Volkswagen informou neste sábado (25/04), por meio de um comunicado, que Ferdinand Piëch renunciou, com efeito imediato, à presidência e à afiliação no conselho de administração da empresa. Sua esposa, Ursula Piëch, também abdicou de seu cargo no conselho.
Até a eleição de um novo presidente, o vice de Piëch, Berthold Huber, assumirá interinamente a chefia do conselho administrativo. "No desenrolar das últimas duas semanas, houve uma perda de confiança entre o presidente do conselho administrativo e os outros membros do grêmio. Nos últimos dias, tal perda se mostrou irreparável."
Luta de poder
Com a saída de Piëch, encerra-se uma disputa de poder na liderança da VW que vinha se arrastando nas últimas semanas. Há cerca de 14 dias, o empresário de 78 anos declarou à revistaDer Spiegel que havia se distanciado do CEO da empresa, Martin Winterkorn, considerado até então seu "filho adotivo".
Winterkorn era cotado para ser o sucessor de Ferdinand Piëch na presidência do conselho administrativo da segunda maior montadora do mundo, a primeira da Europa.
Com o distanciamento, o futuro de Winterkorn passou a ser uma incógnita. Em seguida, foi o próprio Piëch que passou a sofrer cada vez mais pressão.
Grande acionista da VW, chefe do conselho administrativo e antigo presidente-executivo da montadora, Piëch era considerado o centro de poder da empresa. Ele é neto do fundador da Volkswagen, Ferdinand Porsche. Com a renúncia de Piëch, a segunda maior montadora do mundo está agora diante de uma nova era.
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