Fonte: Tribuna do Norte
Como final de ano é momento de reflexão para muitos, não custa nada parar pra pensar também como está sua saúde e o que você está fazendo por ela. Ou contra ela... O Instituto Nacional do Câncer lançou as estimativas da doença no Brasil para o biênio 2016/2017. De acordo com o levantamento, serão registrados 596 mil casos novos no ano que vem, sendo 295.200 em homens e 300.800 em mulheres. Os números fazem ligar o alerta para pararmos um pouco e pensarmos sobre nossos hábitos de vida.
Entre as mulheres, os cânceres de maior incidência serão de mama (57.960), cólon e reto (17.620), colo do útero (16.340), pulmão (10.860), estômago (7.600), corpo do útero (6.950), ovário (6.150), glândula tireoide (5.870) e linfoma não-Hodgkin (5.030). Os homens receberão mais diagnósticos de cânceres de próstata (61.200), pulmão (17.330), cólon e reto (16.660), estômago (12.920), cavidade oral (11.140), esôfago (7.950), bexiga (7.200), laringe (6.360) e leucemias (5.540). Para homens e mulheres, não foi levado em conta os cânceres de pele.
Entre as mulheres, os cânceres de maior incidência serão de mama (57.960), cólon e reto (17.620), colo do útero (16.340), pulmão (10.860), estômago (7.600), corpo do útero (6.950), ovário (6.150), glândula tireoide (5.870) e linfoma não-Hodgkin (5.030). Os homens receberão mais diagnósticos de cânceres de próstata (61.200), pulmão (17.330), cólon e reto (16.660), estômago (12.920), cavidade oral (11.140), esôfago (7.950), bexiga (7.200), laringe (6.360) e leucemias (5.540). Para homens e mulheres, não foi levado em conta os cânceres de pele.
Os números estão na publicação Estimativa: Incidência de Câncer no Brasil, destinada a gestores públicos, universidades, centros de pesquisa, serviços de saúde, sociedades científicas e imprensa, como forma de disseminar o conhecimento a respeito da doença na população e como base para planejamento de politicas públicas de prevenção e controle.
Analisando as estimativas
O rádio oncologista Edilmar de Moura, coordenador do Departamento de Ensino e Pesquisa da Liga Norte-Rio-Grandense do Norte, analisa os pontos negativos e positivos do levantamento do Inca. Sobre a parte boa, ele comenta que parte do aumento do número de casos se deve a uma maior notificação por parte dos serviços de oncologia. “A notificação permite uma maior capacidade de programação por parte do poder público. Um terço dos casos diagnosticados são evitáveis. A maior expectativa de vida da população é uma notícia boa, contudo esperamos um maior número de casos de câncer.”
Como pontos negativos, Edilmar de Moura cita o despreparo da saúde pública e privada para o aumento do número de casos na próxima década.
“O planejamento para o tratamento do câncer nos próximos dez anos no Brasil não consegue sair do papel. A atual assistência oncológica no país é de maneira geral insuficiente e de baixa qualidade”, comentou o radio oncologista da Liga.
Em sua avaliação, para diagnosticar de maneira mais precoce — “mais importante arma para diminuir a morbidade e mortalidade da doença” — é preciso ter melhor assistência de saúde, em todos os níveis: primário, secundário e terciário. “Temos de educar para que as pessoas procurem o serviço de saúde, mas de nada isso vai adiantar se o serviço de saúde não estiver disponível e capacitado. Quantidade não significa qualidade em assistência oncológica”, diz Eldimar.
Ressaltando a importância da Liga Norte-Rio-Grandense Contra o Câncer, ele lamenta a não construção do Hospital de Oncologia do RN o que não somente manteria a capacidade mas também a qualidade do tratamento oncológico no Estado. “Todo o estudo está pronto por parte da Liga, contudo a instituição não possui verba para fazer tal construção sozinha. Parceria publico privada seria a saída para um melhor futuro contra o câncer.”
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