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segunda-feira, 16 de maio de 2016

SAÍDA DE MINISTROS INVESTIGADOS NA LAVA JATO PODE SER DADO COMO CERTA



Fonte: Osailton Melo

O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, criticou a nomeação de Ministros investigados ou citados na Operação Lava Jato pelo Presidente interino, Michel Temer, e disse que poderá avaliar o uso de instrumentos jurídicos para pedir o afastamento de Ministros que venham a se tornar réus.
“Quem é investigado pela Operação Lava Jato não pode ser Ministro de Estado, sob o risco de ameaçar a chance que o Brasil tem de trilhar melhores rumos. Faço o alerta de que a nomeação de investigados contraria os anseios da sociedade e não deveria ser feita”, disse Lamachia em nota.
“No futuro, se necessário, a Ordem avaliará o uso dos instrumentos jurídicos cabíveis para requerer o afastamento das funções públicas dos Ministros que se tornarem réus. Foi com base nesse entendimento que a OAB pediu o afastamento do Deputado Eduardo Cunha e do então Senador Delcídio do Amaral”, completou.
Na Equipe Ministerial de Temer, o único investigado na operação é Romero Jucá (Planejamento), mas outros dois Ministros foram citados na Lava Jato: Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo).



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