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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Campanha de Aécio manipula dados de pesquisa eleitoral



fonte: folha de são paulo 

Jornal GGN - O publicitário da campanha de Aécio Neves (PSDB) à presidência errou. Manipulou dados de uma pesquisa eleitoral do Instituto Veritá a nível nacional para retratar o cenário de intenções de votos em Minas Gerais. "O estudo não foi feito com essa finalidade. Para Minas, foram 561 questionários. Não é confiável", disse o dono do Veritá, Adriano Silvoni, segundo a reportagem da Folha de S. Paulo.
 
Silvoni ainda disse que pediu a Paulo Vasconcelos, o publicitário, para deixar claro que os dados não representavam a realidade de Minas. O levantamento mostrava o tucano com 57% deixando para trás a petista, com 43%.
 
E a campanha do PSDB distribuiu release afirmando que o Aécio estava 14 pontos a frente no estado em que governou. No debate da Band, o próprio candidato explorou o assunto: "pesquisas [em Minas] mostram que estou mais de 10 pontos na sua frente".
 
A retrucada do tucano e o uso manipulado da pesquisa foi diante da campanha petista que, no período, enfatizava a derrota de Aécio entre os mineiros no primeiro turno das eleições 2014. "Eles não podiam usar nesse contexto. (...) Usou na garganta. Não representa Minas. Não é o real cenário do Estado", disse Silvoni.
 
O ato é crime pela Lei Eleitoral. A comprovação de irregularidade em dados publicados de pesquisa pode levar à condenação de 6 meses a 1 anos de prisão e multa. 
 
Assis explica que ao enviar os dados, incluiu uma nota de rodapé, que constava: "resultados apresentados nesta tabela em cada Estado não podem ser considerados como estimativa do mesmo pois a pesquisa não foi planejada com tal objetivo".



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