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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

SEI... "Não tive intuito de promover preconceito", diz vereadora


Eleika Bezerra sugere divisão do Brasil com uma nova Cuba.

fonte: tribuna do norte

A vereadora Eleika Bezerra (PSDC) emitiu nota comentando a postagem que fez, na manhã de hoje (27), em sua página pessoal do Facebook. A parlamentar garantiu que não tinha o objetivo de promover preconceito, mas afirmou que o próprio resultado da eleição mostrou "uma clara divisão do Brasil". Horas depois, Eleika apagou a postagem de sua página e afirmou que elas estaria sendo usada "de forma desleal para incitar manifestações separatistas".Na opinião da parlamentar, a campanha dividiu o país em etnias e classes. "Quem fez o discurso da separação, por exemplo, entre pobres e ricos?", questionou a vereadora.

Falando sobre Cuba, que foi alvo da comparação, a vereadora disse que o Brasil precisa se espelhar em Cuba no que diz respeito a áreas de saúde e educação, "mas nunca na ausência de liberdade de expressão". "Por esse motivo, inclusive, acredito que tenho o direito de expressar o que penso", disse a vereadora, afirmando ainda que o Nordeste tem mais da metade dos analfabetos do país.

Leia a nota:

Sobre uma postagem feita na minha página PESSOAL no Facebook, venho esclarecer que não tive intuito de promover o preconceito entre regiões. Porém, em relação ao resultado da eleição presidencial realizada neste domingo (26), não há dúvidas de que há uma clara divisão no Brasil. Se observamos bem o mapa divulgado pela própria imprensa exibindo o resultado da votação em cada estado, pode-se perceber que a eleição realmente foi regionalizada.

Presenciamos uma campanha que dividiu o país em etnias e classes sociais eivada de preconceitos e maniqueísmos, o que resulta no estímulo ao espírito separatista. Quem fez o discurso da separação, por exemplo, entre pobres e ricos?

Estive em Cuba há cerca de cinco anos e confirmei o avanço na educação e na saúde e a falta de liberdade, até de ir e vir. Reafirmo que o meu desejo é de que o Brasil possa se espelhar em Cuba no que diz respeito à saúde e à educação, mas nunca na ausência da liberdade de expressão. Por esse motivo, inclusive, acredito que tenho o direito de expressar o que penso. Sobre a educação, registre-se que o Nordeste tem mais da metade dos analfabetos desse país (53,6%).

Sou professora há mais de 50 anos e sempre tive uma postura pautada pela ética, transparência e defesa da minha liberdade de expressão. Vivo em um país em que o direito de expressar o que penso é assegurado pela Constituição Federal e posso, portanto, manifestar minhas ideias.



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