Fonte: G1 Mundo
Os Estados Unidos e seus aliados realizaram, nesde sábado (24), 28 ataques aéreos na Síria e no Iraque contra os militantes do grupo Estado Islâmico (EI), disseram militares dos EUA neste domingo. Do total, 11 ataques aéreos foram lançados na Síria e 17 no Iraque.
Na Síria, os ataques da coalizão internacional deste sábado atingiram as posições do EI perto de Kobani e perto de Al Hasakah, disseram militares dos EUA.
Naquele país, a recente tomada do grupo é a cidade de Palmira, que segundo analistas ouvidos pela agência France Presse deixa os jihadistas em posição de executar ofensivas contra a capital Damasco e Homs, a terceira maior cidade do país.
Em Palmira os combatentes do EI assassinaram pelo menos 400 pessoas, a maioria mulheres e crianças, segundo informações divulgadas neste domingo pela rede de televisão estatal síria.
Naquele país, a recente tomada do grupo é a cidade de Palmira, que segundo analistas ouvidos pela agência France Presse deixa os jihadistas em posição de executar ofensivas contra a capital Damasco e Homs, a terceira maior cidade do país.
Em Palmira os combatentes do EI assassinaram pelo menos 400 pessoas, a maioria mulheres e crianças, segundo informações divulgadas neste domingo pela rede de televisão estatal síria.
A informação veio de moradores da cidade antiga, que é conhecida por Tadmur em árabe e possui cerca de 50 mil habitantes.
Ativistas afirmara em redes sociais que centenas de corpos estavam nas ruas, depois que o grupo extremista assumiu o controle da cidade na quarta-feira (20).
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) confirmou que algumas pessoas foram decapitadas na cidade, mas divulgou outro número de mortos: pelo menos 217 pessoas desde a tomada da cidade, em 16 de maio.
O OSDH declarou que tem provas da execução de 67 civis, alguns deles crianças, e de 150 membros das forças de segurança sírias, por parte de jihadistas do EI em diferentes lugares da província. Além disso, pelo menos 300 soldados morreram em combates, segundo o órgão.
Patrimônio
A cidade de Palmira é famosa por suas colunas romanas, templos e torres funerárias, vestígios de um brilhante passado. Situada 210 km ao nordeste de Damasco, a "pérola do deserto", considerada patrimônio mundial da humanidade pela Unesco, é um oásis que viu seu nome aparecer pela primeira há 4.000 anos e foi um local de trânsito das caravanas entre o Golfo e o Mediterrâneo, assim como uma etapa na Rota da Seda.
A cidade de Palmira é famosa por suas colunas romanas, templos e torres funerárias, vestígios de um brilhante passado. Situada 210 km ao nordeste de Damasco, a "pérola do deserto", considerada patrimônio mundial da humanidade pela Unesco, é um oásis que viu seu nome aparecer pela primeira há 4.000 anos e foi um local de trânsito das caravanas entre o Golfo e o Mediterrâneo, assim como uma etapa na Rota da Seda.
No sábado, a bandeira do Estado Islâmico foi erguida sobre uma antiga cidadela na cidade histórica, de acordo com fotos postadas na Internet durante a noite por simpatizantes do grupo. "A cidadela de Tadmur está sob o controle do Califado", dizia a legenda de uma das fotos.
Ataques no Iraque
Os ataques aéreos no sábado no Iraque incluíram quatro áreas perto de Ramadi, que foi capturada por forças do EI uma semana atrás, disse o comunicado. Os bombardeios ajudam a contra-ofensiva do Exército do Iraque, lançada neste sábado para tentar retomar o controle da cidade.
Ataques no Iraque
Os ataques aéreos no sábado no Iraque incluíram quatro áreas perto de Ramadi, que foi capturada por forças do EI uma semana atrás, disse o comunicado. Os bombardeios ajudam a contra-ofensiva do Exército do Iraque, lançada neste sábado para tentar retomar o controle da cidade.
A tomada de Ramadi pelo EI, em 17 de maio, poderá ser um golpe devastador para o fraco governo central de Bagdá. Os jihadistas muçulmanos sunitas do grupo agora controlam grande parte da província de Anbar, da qual Ramadi é capital, e podem ameaçar as aproximações do Ocidente sobre Bagdá, que fica a 100 km de Ramadi, ou até mesmo avançar pelo sul, rumo ao coração do reduto xiita do Iraque.
A perda de Ramadi é o mais grave revés para as tropas iraquianas em quase um ano e lançou dúvidas sobre a eficácia da estratégia dos Estados Unidos, de fazer ataques aéreos para ajudar Bagdá a parar o Estado Islâmico, que controla um terço do Iraque e da vizinha Síria.
A tomada de Ramadi pelo EI provocou a fuga de quase 25 mil pessoas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). A mioria delas foi para a capital Bagdá. Muitos tiveram que escapar do grupo extremista pela segunda vez, já que 130 mil deixaram a cidade iraquiana em abril.
Nenhum comentário:
Postar um comentário