Fonte: Euro News
O prolongamento da missão foi confirmada em Bagdade pelo secretário da Defesa britânico, Michael Fallon, numa mensagem em que revelou também a manutenção das ações de formação junto dos militares iraquianos, negando, contudo, qualquer mobilização de forças terrestres britânicas para o combate direto aos “jihadistas”.
“A minha visita aqui tem por objetivo reafirmar o apoio do Reino Unido ao Iraque. Vamos asumir grandes medidas para reforçar a nossa ajuda no treino das forças iraquianas que operam no terreno e também dar formação no desarmamento de bombas, o maior problema que se tem colocado às forças iraquianas.”O Esquadrão 12 , o primeiro a ser liderado por uma mulher, a comandante de asa Nikki Thomas, conta no currículo, só no Iraque, com mais de 1100 missões, incluindo 250 bombardeamentos, a sua especialidade, e centenas de operações de vigilância sobre as zonas controladas pelo ISIL.
Quem é a comandante de asa Nikki Thomas?
Nikki Thomas é uma figura emblemática na força aérea britânica. Formada em engenharia aeronáutica pela Universidade Loughborough, entrou para a força aérea britânica em 2000 e tem subido na hierarquia.
Juntamente com a tenente Juliette Fleming, fez parte da primeira tripulação feminina a pilotar jatos de combate, no caso um Tornado GR4, em 2009, tendo colecionado inúmeras horas de voo em missões de combate no Afeganistão e sido a primeira mulher na equipa Tornado GR4 a qualificar-se como instrutora de armamento.
Em 2010, Nikki Thomas afatou-se dos "cockpits" e integrou os quadros do Ministério da Defesa. Conseguiu o diploma de Mestre de Artes (MA) em estudos da Defesa antes de começar a ser treinada para o papel entretanto assumido.
Em janeiro deste ano, com 36 anos e após treino árduo para prevenir uma eventual captura, tornou-se na primeira mulher a liderar um esquadrão de aviões a jato da RAF, tendo a seu cargo cerca de 250 subalternos, incluindo 30 dos melhores pilotos de caças britânicos. O Esquadrão 12 integrou a "Operação Shader".
Esta semana, Niki ficou a saber que vai manter-se, curiosamente, mais um ano do que previsto na luta contra o grupo Estado Islâmico, uma organização "jihadista" que tem raptado e feito de muitas mulheres meras escravas sexuais.
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