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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Natal: Três avenidas concentram quase 18% dos acidentes


Trecho urbano da BR 101 Sul lidera estatística com 616 acidentes

Fonte: Tribuna do Norte

A capital potiguar registrou  7.763 acidentes de trânsito em 2014, um incremento de 5,36% em relação aos casos registrados no ano anterior com 7.368. A maior incidência de casos ocorreram na BR 101 Sul (616), e avenidas Eng. Roberto Freire (434), na zona Sul de Natal, e Dr. João Medeiros Filho (333), mais conhecida como estrada da redinha, na zona Norte. Juntas elas concentram quase 18% dos  casos. Os dados são do Anuário Estatístico dos Acidentes de Trânsito em Natal – 2014, da Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU), divulgado ontem (21) pelo órgão.O número de atropelamentos passou de 177 para 191 de 2013 para 2014, representando 2,46% do total. Entre as vias com maior número de atropelados no ano passado, segundo o estudo, lideram a Avenida Dr. João Medeiros Filho, na zona Norte de Natal, com  21 casos; a BR-101 Sul (18) e Av. Bernardo Vieira (14). Em apenas 0,33% dos casos houve vítimas fatais. Do total de acidentes em Natal,  39,75% ocorreram no período da tarde e 32,71% na parte da manhã. Entre os envolvidos 75% são homens e 30% tem idade entre 30 a 35 anos.O estudo é o primeiro a cruzar dados do  setores de estatísticas da Polícia Rodoviária Federal, Departamento de Polícia Rodoviária Estadual do RN e do Setor de Perícia de Acidentes de trânsito da STTU, inseridos no Sistema de gestão de acidentes de Trânsito (Sigat). A partir dos registros das ocorrências dos acidentes de trânsito periciados nas vias de Natal (rodovias municipais, estaduais e federais), o levantamento  aponta não apenas a localização, como também o tipo de acidentes, perfil dos envolvidos e estado físico.

O diagnóstico, explica o  secretário Walter Pedro, não é analítico, mas subsidiará o planejamento de ações em segurança do trânsito do município. Com os dados em mãos, a STTU irá coordenar um mapeamento para identificar em quais trechos, destas vias, apresentam maior incidência, bem como o tipo de problema no local. “O setor de engenharia vai poder identificar qual o tipo de problema, se é de fluxo, excesso de velocidade, se é de engenharia seja por falta ou existência de algum equipamento e a partir daí poder corrigir, apontar as soluções”, disse Walter Pedro.

A análise, que deverá ser concluída até o final do ano, pelo corpo técnico e de engenharia da STTU, irá embasar o planejamento de ações nas rodovias municipais para 2016. “Com isso, iremos analisar se o planejado em intervenções é suficiente, se precisa alterar, ampliar, mudar de local, além do nível de investimento que será demandado para as intervenções ou mesmo campanhas educativas”, afirma Walter Pedro. 

Neste contexto, ele afirma estar em andamento obras e intervenções como a implantação do corredor semi-exclusivo de ônibus, nas Avenidas Salgado Filho e Prudente de Morais, as obras de acessibilidade com a construção das calçadas com recurso do PAC das Copas, que deveriam estar prontas para o mundial de futebol realizado em 2014 e que

O estudo será disponibilizado para os órgãos de patrulhamento e de infraestrutura rodoviários. As rodovias sob a responsabilidade do Estado e União, pontua o secretário, terão subsídios para  elaborar os planos de ação para redução do número de acidentes de trânsito.  Procurada pela TRIBUNA DO NORTE, a coordenação de Engenharia do DNIT/RN preferiu não comentar sobre intervenções para melhoria da segurança no trânsito nas vias federais, por não conhecer o estudo.

Um dos principais corredores da cidade, a avenida Engenheiro Roberto Freire foi a segunda em números de acidentes de transito, no ano passado, 434, atrás apenas da BR 101. O sargento Exlad de Moura da Companhia de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE), que atua no patrulhamento da região desde 2001, diz que o maior número de acidentes é de colisão, envolvendo motos e carros, no trecho entre o shopping Cidade Jardim e a Churrascaria Sal e Brasa. “A Roberto Freire é bem sinalizada, tem equipamentos de semáforos e redutores. Os acidentes aqui ocorrem mais por uma questão de fluxo, sobretudo em horários de pico como de meio-dia às 14h e das 17h30 às 19h30”, afirma o policial.





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