Fonte: BAND NEWS
Quinhentos e quarenta trabalhadores da Electrolux foram demitidos, nesta terça-feira (2), da fábrica da empresa, no bairro Guabirotuba. A justificativa da empresa é de que, por conta da baixa demanda de mercado, foi necessário readequar a produção. Pelo acordo firmado com o Seletroar, sindicato que representa os trabalhadores, os 540 funcionários desligados devem receber, além dos direitos previstos em lei, um salário adicional e quatro meses de manutenção do vale alimentação e dos planos de saúde.
De acordo com o assessor de comunicação do sindicato, Rene Ciffro, a entidade já tenta evitar demissões há um ano.
No primeiro semestre deste ano, a Electrolux já havia demitido outros 78 funcionários. De acordo com o sindicato, o setor sente os reflexos da crise econômica desde o ano passado e diversas outras empresas realizam desligamentos. No entanto, a entidade não soube passar dados exatos sobre as dispensas. A principal preocupação, segundo o assessor, é com a reabsorção dos trabalhadores no mercado.
A crise também afeta outras grandes empresas instaladas na região de Curitiba. Desde 1º de novembro, os cerca de 3 mil e 500 metalúrgicos da montadora Volkswagen, em São José dos Pinhais, tem recebido 20% a menos nos salários, após reduzirem a jornada de trabalho na mesma proporção. A medida faz parte do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) do Governo Federal, que permite a redução da jornada e dos salários para evitar uma possível demissão em massa.
Na semana passada, funcionários da CNH Industrial, que produz máquinas agrícolas das marcas Case e New Holland, em Curitiba, também aprovaram o PPE e devem ter a jornada e salários reduzidos por seis meses em 2016, a partir de março.
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