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quinta-feira, 17 de março de 2016

Por que a PM de SP reprimiu atos do MPL e permitiu contra Dilma e Lula?



Fonte: Uol 

Um trecho de 500 metros no meio da avenida Paulista, na região central de São Paulo, está interditado há mais de 24 horas por manifestantes que protestam contra o governo Dilma Rousseff (PT) e a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro-chefe da Casa Civil.
A via está obstruída nos dois sentidos desde as 18h30 de quarta-feira (16). Desde então, policiais militares observam o ato e chegaram até a bloquear o trânsito na altura das ruas Peixoto Gomide e Pamplona no início da tarde desta quinta (17). Quem integra o ato diz pretender sair apenas quando a presidente renunciar. 
A atuação da PM nessa manifestação difere, por exemplo, dos protestos ocorridos no mesmo local no início deste ano, liderados pelo MPL (Movimento Passe Livre),contra o aumento das tarifas de transporte na capital paulista, e no fim do ano passado, de estudantes da rede pública estadual.
Em um ato do MPL há pouco mais de dois meses, sob a justificativa de que "o direito à manifestação não pode impedir o direito de ir e vir da população", a corporação bloqueou a avenida e revistou manifestantes antes do início do protesto, dispersando os ativistas com bombas de efeito moral e spray de pimenta.

EM JANEIRO, PM REPRIMIU PASSEATA CONTRA AUMENTO DE PASSAGEM

No início da tarde desta quinta, quando o protesto já durava aproximadamente 18 horas, o secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, foi ao local e falou com a imprensa sobre a atuação da PM. Ele negou diferenças no tratamento dessa manifestação e citou o protocolo da corporação.
Segundo Moraes, "todas as manifestações devem ser previamente comunicadas", o que não aconteceu na noite de quarta. "Se não for, o protocolo da secretaria é o mesmo do que aconteceu hoje [quinta] pela manhã: verificando-se que as pessoas não saíram voluntariamente, [a orientação é] cercar a área, até para preservar a segurança das pessoas e dos demais", argumentou.
Em nota enviada ao UOL, na noite de quinta-feira (17) o secretário afirmou que "a todos eles os princípios que norteiam as atividades das forças de segurança de São Paulo, dentre os quais o de assegurar a liberdade de manifestação, de todos os pensamentos, em um ambiente de paz e de segurança."

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