Foto Valter Campanato/Agência Brasil
Após os gastos previdenciários avançarem além do que previa o governo federal nos primeiros meses do ano, o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, defendeu em entrevista à CNN que estas despesas vão desacelerar no segundo semestre de 2024.
A Lei Orçamentária Anual (LOA) deste ano previa despesa com benefícios previdenciários de R$ 908,6 bilhões. Na primeira avaliação bimestral realizada pelo governo, o valor saltou para R$ 914,2 bilhões; e na segunda, para R$ 917,7 bilhões.
Na visão de Stefanutto, a aceleração dos gastos acima do que se esperava se deve ao atendimento à fila do INSS – a qual chamou de “passivo fiscal” do governo anterior. Segundo o presidente, o estoque de requerimentos chegou a ultrapassar 2 milhões de benefícios em 2023 e pagá-los resulta em despesa adicional.
Hoje a fila está em torno de 1,3 milhões de requerimentos, segundo dados do próprio Instituto. Como o INSS recebe cerca de 1 milhão de pedidos benefícios por mês, o presidente crê que seu pessoal está perto de “chegar ao fim da fila”.
CNN
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