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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Lava Jato: Justiça condena ex-diretor da Petrobras a 12 anos de cadeia



Fonte: R7

O juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba (PR), condenou nesta segunda-feira (1º) o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada a uma pena de 12 anos e dois meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.
Além da pena, o ex-diretor também terá que pagar uma multa, segundo informações da Folha de S.Paulo. Zelada passará a cumprir pena em regime fechado. 
Na sentença, Moro afirma que Zelada recebeu US$ 31 milhões (cerca de R$ 120 milhões) em propina em um contrato para o fornecimento de navio-sonda para a Petrobras. Zelada negou as informações e ainda pode recorrer da decisão em primeira instância.
Além disso, Moro apontou que o ex-diretor da estatal constituiu três empresas offshore (em paraísos fiscais) e as utilizou para abertura de pelo menos três contas secretas fora do País para o recebimento e a ocultação dos recursos advindos de propina na Suíça e em Mônaco.
— Entre os crimes de corrupção e de lavagem, há concurso material, motivo pelo qual as penas somadas chegam a 12 anos e dois meses de reclusão, que reputo definitivas para Jorge Luiz Zelada.
Na mesma ação penal também foram condenadas outras três pessoas, entre elas o ex-gerente da Petrobras Eduardo Musa, a dois anos em regime aberto por corrupção e lavagem, por ter feito acordo de delação premiada com a Justiça.
Em janeiro, Zelada foi condenado por um juiz do Rio de Janeiro a 4 anos de prisão por fraude em um contrato da estatal com a Odebrecht.
Promotores acusaram Zelada de fraudar o processo licitatório do Plano de Ação de Certificação em Segurança, Meio Ambiente e Saúde da Área Internacional da Petrobras para favorecer a Odebrecht em 2010.
Zelada ainda enfrenta outras acusações, incluindo corrupção e lavagem de dinheiro, na Justiça Federal do Paraná, que concentra a maior parte das investigações da operação Lava Jato.
O advogado de Zelada, Ricardo de Moraes, disse que pretende apresentar um recurso.
A Lava Jato investiga um esquema bilionário de corrupção e propina que envolve a Petrobras, empreiteiras e políticos.

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