Fonte: R7
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, publicou um vídeo em homenagem ao Dia Internacional do Trabalho nesta sexta-feira (1º) em suas redes sociais na internet e no blog oficial do governo (assista ao vídeo abaixo).
Dilma comemorou as conquistas obtidas pelo trabalhador nos últimos anos e destacou a MP (Medida Provisória) enviada em março para Congresso que “garante a política de valorização do salário mínimo até 2019”.
Em seu discurso, a presidente afirmou que o aumento de 14,8% acima da inflação em seu primeiro mandato é resultado de uma medida semelhante aprovada em 2011.
Ao final do vídeo, Dilma ressaltou que o salário mínimo é importante para mais de 45 milhões de trabalhadores e aposentados.
A presidente também afirmou ter enviado para votação, em março deste ano, a proposta de correção do IR (Imposto de Renda), de acordo com a declaração, com a medida "o trabalhador terá seu salário preservado".
Pela primeira vez, a presidente não fez um pronunciamento em cadeia de rádio e TV, preferindo se manifestar por meio das redes sociais.
Quebra da tradição gera críticas
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), acusou a presidente Dilma Rousseff de ter "se acovardado" ao decidir não fazer o seu pronunciamento habitual do Dia do Trabalho, comemorado hoje.
"É lamentável que a presidente Dilma Rousseff tenha se acovardado e resolvido não falar aos brasileiros por ocasião das comemorações pelo 1º de Maio. Quem sempre se mostrou tão loquaz, agora evita dirigir-se à população numa data de tanto simbolismo para os brasileiros", afirmou Aécio em nota divulgada pela assessoria do PSDB.
No texto, o tucano questiona por que Dilma "teme tanto os trabalhadores" e afirma que ela deveria ir à TV dar explicações sobre "maior arrocho recessivo da história recente do País".
Na última segunda-feira (27), o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, confirmou que Dilma não faria o pronunciamento na TV, e divulgaria uma fala apenas na internet. O motivo da desistência teria sido o medo de um novo panelaço, como o que ocorreu em março, durante a transmissão do seu discurso em comemoração ao Dia da Mulher.
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