Fonte: Euro News
As forças armadas do Iraque, apoiadas pela coligação liderada pelos Estados Unidos, já colocaram em marcha a operação para recuperar do grupo Estado Islâmico (ISIL, sigla inglesa pela qual também são conhecidos os “jihadistas”) o controlo da cidade de Ramadi, no Iraque.
Veículos militares estão a ser deslocados para a capital de al-Anbar, a maior das 18 províncias do Iraque, que foi tomada no fim de semana pelo ISIL.
A contraofensiva iraquiana deverá incluir também as milícias xiitas apoiadas pelo Irão, o que está a levantar alguma desconfiança em Washington face a um eventual conflito étnico numa região maioritariamente sunita. Uma fonte oficial norte-americana, citada pela Reuters sob anonimato, descreveu a operação de retomada de Ramadi como “um barril de pólvora”: “Existe a possibilidade de que possa correr muito, muito mal.”
Em termos públicos, o Pentágono, porém, desdramatiza e sublinha o “papel determinante” que os xiitas podem ter no combate ao ISIL sob as ordens iraquianas. “Nós iremos reocupar a cidade da mesma maneira que estamos em vias de reocupar outras partes do Iraque, com o apoio das forças iraquianas no terreno e dos ataques aéreos da coligação”, referiu o coronel Steven Warren, porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Milhares de pessoas estão, entretanto, em fuga de Ramadi. Por causa sdos combates, mas muitos também com receio das milícias xiitas que combatem o ISIL na região. Os que rumaram para Bagdade acabaram contudo bloqueados pelo exército iraquiano, na segunda-feira, junto ao rio Eufrates. As autoridades alegaram questões de segurança.
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