Fonte: DW
A Justiça Federal condenou nesta segunda-feira (21/09) o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto a 15 anos e 4 meses de prisão e o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque a 20 anos e 8 meses por participação no esquema de corrupção na petrolífera. As defesas dos dois réus negaram as acusações ao longo do processo.
De acordo com a sentença do juiz federal Sérgio Moro, Vaccari Neto foi considerado culpado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa ao receber pelo menos 4,2 milhões de reais em propinas num contrato fechado pela diretoria de Serviços da Petrobras com o consórcio Interpar, responsável pelas refinarias de Paulínia (SP) e Araucária (PR).
Duque foi condenado pelos mesmos crimes a 20 anos e 8 meses de prisão e ao pagamento de multa de 1,2 milhão de reais. Ele também é processado em outras ações. Para Moro, responsável pela sentença, a corrupção "gerou impacto no processo político-democrático, contaminando-o com recursos criminosos".
Mais oito acusados de desvio na Petrobras, investigados pela Operação Lava Jato, foram condenados, entre eles os delatores Pedro Barusco, ex-gerente da petrolífera, o empresário Augusto Mendonça, o doleiro Alberto Yousseff e o lobista Julio Camargo.
Os delatores obtiveram reduções nas suas penas. Camargo passou de 12 anos de prisão para 5 em regime aberto e Mendonça, de mais de 16 anos para 4 em regime aberto, nos dois casos com prestação de serviços à comunidade.
O ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa foi absolvido por falta de provas.
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