Neste domingo, 11 de setembro, os Estados Unidos relembram os 21 anos do ataque terrorista ao World Trade Center. Para marcar a data, o presidente dos EUA Joe Biden, fez um discurso enfático e direcionado àqueles que perderam parentes na tragédia.
“Depois de 21 anos nós mantivemos nossa promessa de nunca esquecer. Vamos manter na memória e a lembrança de todas as vidas que foram roubadas naquele dia. É bom se lembrar. As memórias nos ajudam a curar, mas também podem abrir as feridas e nos levar de volta para aquele momento, quando o luto estava em carne viva, que você pensa em tudo o que poderiam (vítimas) ter feito, as experiências que perderam juntos, os sonhos que deixaram de viver”, disse.
O chefe do executivo americano proferiu suas homenagens em Washigton neste domingo (11) e se posicionou de frente para o Pentágono, um dos alvos dos ataques que matou mais de 3 mil pessoas.
Na oportunidade, ele também relembrou a mensagem enviada pela rainha Elizabeth II, que morreu na última quinta-feira (8) à época do desastre.
“O luto é o preço que pagamos pelo amor”, relembrou.
Biden declarou que os esforços contra atos terroristas irão continuar.
“Levou 10 anos para caçarmos e matarmos Osama bin Laden, mas nós o fizemos. Nesse verão, eu autorizei um ataque à Ayman Al-Zawahiri, um deputado de bin Laden e um líder da al-Qaeda porque nós nunca vamos descansar, nunca vamos nos esquecer, nunca vamos desistir. Nós vamos continuar a monitorar e interromper quaisquer atividades terroristas que encontrarmos e nunca vamos hesitar em fazer o necessário para defender o povo americano. O que foi destruído foi consertado. O que foi ameaçado foi reforçado. O que foi atacado o espírito indomável nunca vacilou”, pontuou.
O presidente dos EUA também saudou a coragem e resiliência do povo americano, além e ter parabenizado os veteranos que lutaram no Iraque.
“A todos os veteranos e todos os sobreviventes que sacrificaram tanto pela nossa nação, nós estamos em dívida. Uma dívida que nunca poderá ser quitada, mas nós nunca iremos falhar na obrigação sagrada de preparar adequadamente e equipar àqueles que mandamos para o combate, além de cuidar deles e das famílias quando voltarem para casa. E, também, de nunca nos esquecermos da resiliência e da determinação das famílias americanas para nos defendermos daqueles que buscam nos ferir e levar justiça àqueles responsáveis pelos ataques”, destacou.
Relembre
Em 11 de setembro de 2001, terroristas da Al-Qaeda, comandada por Osama bin Laden, lançaram aviões contra os dois prédios do World Trade Center, conhecido como as Torres Gêmeas, em Nova York.
Horas depois da colisão contra as torres, um terceiro avião atingiu o Pentágono, em Virgínia, matando 184 pessoas. Entre as vítimas, 125 eram funcionários do departamento de Defesa e 59 estavam no voo 77 da American Airlines, usado para o atentado.
A partir do ato, houve reação dos Estados Unidos e aliados que iniciaram a chamada “Guerra ao Terror”, com invasões ao Afeganistão para atingir o Taliban e integrantes da Al-Qaeda. As informações são do portal Metrópoles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário